Da redação, AJN1
Os dirigentes dos cinco shoppings do estado (Jardins, RioMar, Prêmio, Parque e Peixoto) se reuniram na manhã desta segunda-feira (27), com o secretário de Estado Geral de Governo, José Carlos Felizola, que na ocasião representou o governador Belivaldo Chagas, que está em isolamento domiciliar após testar positivo para a covid-19. Em pauta, a reabertura parcial desses centros de compras, cuja inatividade no período de pandemia, a contar a partir de março, já deixou mais de 1.500 pessoas desempregadas e obrigou mais de 200 lojistas a fecharem suas portas. Um verdadeiro “caos” nesse segmento do setor comercial do Estado.
Durante a reunião, os dirigentes apresentaram sugestões para uma futura reabertura dos shoppings, com os devidos protocolos de segurança, tal qual é praticado por diversos estabelecimentos desse segmento em todo o país, preconizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
“Nós tivemos a oportunidade de apresentar várias medidas que já foram implementadas em alguns shoppings do país, seguindo a recomendação da Abrasce, e esperamos que esse cabedal de informações traga a reabertura dos shoppings, no menor tempo possível. O Governo do Estado vai analisar e estudar e, assim que possível, sair com um novo decreto tratando disso”, destaca o superintendente do Shopping Jardins, Júnior Gouveia.
Na avaliação do secretário Felizola, a reabertura desse setor deve ser responsável e que todos os cuidados necessários de segurança sanitária precisam ser respeitados. “A grande prioridade do Governo é preservar a vida das pessoas, sejam pelas questões sanitárias, questões de internações e número de leitos disponíveis. Mas é preciso, também, debater a retomada da economia”, destacou o secretário Geral.
As sugestões serão apresentadas para avaliação durante reunião do governador Belivaldo Chagas com o Comitê Gestor de Emergência (CGE), na próxima quarta-feira (29), e com o Comitê Gestor de Retomada Econômica na quinta-feira (30).
Uma solução paliativa que se somaria à reabertura controlada das lojas, também defendida pelos empresários, seria a venda por meio de drive-thru, em que o consumidor não precisa sair do carro para fazer a compra ou pode comprar pela internet e passar de carro no estacionamento da loja ou do shopping só para retirar o produto, formato adotado em quase todos os shoppings do Brasil.
“O setor é muito importante e nós precisamos avaliar, com calma, uma série de condicionantes, além do cenário epidemiológico. O que fizemos, hoje, foi ouvir, discutir ideias e proposta sanitárias para que a gente possa apresentar aos comitês cientifico e de retomada da economia”, conclui Felizola.