Quem costumava dividir o Disney+ com os amigos e familiares vai precisar repensar se ainda vale a pena. No próximo mês, os assinantes que moram no Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia estarão proibidos de compartilhar suas senhas do streaming — a menos que paguem um valor extra por isso.
Ainda não há previsão de quando a medida chegará ao Brasil. Por aqui, o único outro streaming que restringe o compartilhamento de senhas é a Netflix: os usuários de uma mesma assinatura precisam estar conectados à mesma rede de Wi-fi para usufruir do serviço.
A Disney não irá restringir totalmente que outros usuários acessem a mesma assinatura em diferentes redes, mas cobrará um valor a mais por isso: R$ 6,99 por cada “membro extra”, independente do plano contratado. Quando o usuário quiser usar o aplicativo fora da rede Wi-fi, ele poderá utilizá-lo por meio de um código de acesso rápido.
Usuários extras que tem um perfil próprio em uma mesma assinatura também poderão migrá-lo para uma nova, com todas as preferências e atualizações realizadas na conta.
Aumento de lucro no streaming
Em entrevista à CNBC no começo de abril, o CEO da companhia, Bob Iger, já havia relatado que as regras entrariam em vigor no mês de outubro. A estratégia visa conter as perdas da empresa no streaming, que chegam a 4 bilhões de dólares na época do anúncio, segundo o CEO. No último balanço divulgado pela Disney em agosto, no entanto, a receita do Disney+ apresentou uma melhora significativa, com lucro operacional de US$ 47 milhões, após a fusão com o Star+ e ESPN.
Fonte: Exame