O ritmo de expansão da economia brasileira continuou forte no segundo trimestre do ano, aponta a consultoria 4intelligence. Estimativas feitas a partir de dados do IBGE sinalizam que o PIB nacional cresceu 1,6% no ciclo de três meses encerrados em maio frente aos três meses anteriores. Das 27 unidades da federação, 22 também avançaram nesse período, a grande maioria a taxas superiores a da média nacional.
O crescimento é liderado por estados do Norte e do Centro-Oeste. As cinco unidades da federação que mais cresceram nessa comparação são dessas regiões. Tocantins e Mato Grosso, com alta de 6%, são os estados com maior crescimento econômico no trimestre móvel.
Na sequência aparece o estado do Amazonas, com 5,4% de alta, segundo cálculos da consultoria. A alta está relacionada à recuperação da economia local após o forte impacto causado pela segunda onda da Covid-19, no início do ano, que fez com que o estado enfrentasse problemas, inclusive, de falta de oxigênio para atender às necessidades dos doentes.
O Nordeste é a região brasileira que teve as piores taxas de crescimento no período. Em quatro dos nove estados nordestinos, o PIB do trimestre terminado em maio foi inferior ao dos três meses anteriores. As maiores quedas ocorreram em duas das principais economias da região: o Ceará (-1,7%) e a Bahia (-1,3%).
O mau desempenho foi puxado pela indústria. A analista aponta que houve uma desestruturação nas cadeias industriais da região após o anúncio da Ford de encerrar a produção de carros na planta de Camaçari (BA). A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu 94%. Isto impactou no segmento metalúrgico baiano, que encolheu 10,6%.
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