ARACAJU/SE, 25 de novembro de 2024 , 2:02:29

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Educação financeira desde a infância: um investimento para o um futuro mais consciente e saudável

 

O Dia das Crianças, comemorado nestes 12 de outubro, é uma data celebrada em todo o país, e com ele surge uma oportunidade única para refletir sobre a importância da educação financeira para os mais jovens. Envolver as crianças no planejamento financeiro desde cedo pode ser um diferencial significativo na formação de adultos mais conscientes, responsáveis, equilibrados e cuidadosos em suas decisões. Esse envolvimento ajuda a desenvolver uma relação saudável com o dinheiro, promovendo decisões mais acertadas, menos impulsivas, e criando uma base sólida para uma vida financeira estável e sustentável.

 

O aprendizado financeiro deve acontecer tanto em casa como nas escolas, onde a educação financeira pode ser introduzida de maneira lúdica, com atividades práticas que simulem decisões reais, como fazer lista de compras, calcular descontos ou planejar economias. “A ideia é que as crianças vivenciem situações próximas do dia a dia, para que possam consolidar o conteúdo de forma prática. Ensinar as crianças a lidar com dinheiro vai muito além de simples cálculos; trata-se de prepará-las para lidar com a realidade da escassez de recursos e de aprender a fazer escolhas inteligentes, que são necessárias tanto para o dinheiro quanto para outros aspectos da vida, como tempo e atenção”, afirma Taís Magalhães, planejadora financeira da SuperRico, uma empresa de referência em educação financeira que reforça esse compromisso, oferecendo não apenas soluções para adultos, mas também incentivando o diálogo sobre o tema em família.

 

Aprendizagem além da escola

 

Os pais desempenham um papel crucial nesse processo. “O exemplo é a melhor forma de ensinar. Abordar a educação financeira com as crianças desde os primeiros anos de vida é fundamental para gerar um impacto duradouro no futuro. Participar de decisões financeiras da casa, como o planeamento de uma viagem ou a compra de um presente caro, é uma forma de mostrar a importância de economizar e planejar. Além disso, celebrar as conquistas financeiras em família ajuda a criar uma imagem positiva, fazendo com que as crianças vejam isso como algo desafiador, mas recompensador. Quando os pequenos aprendem, por exemplo, a diferença entre desejo e necessidade, ficam mais propensos a desenvolver habilidades essenciais para a vida adulta”, destaca Taís.

 

Um dos maiores desafios é ensinar que os recursos são limitados. “As crianças precisam compreender que não poderão ter todos os brinquedos ou fazer todas as viagens que desejam, e que essa é uma realidade natural da vida”, explica a planejadora. Esse ensinamento é fundamental para que aprendam a lidar com frustrações de forma saudável e desenvolvam a capacidade de priorizar o que realmente importa. Ao entenderem a importância de fazer escolhas mais inteligentes e conscientes, as crianças aplicam esse raciocínio não só à gestão financeira, mas também a outras áreas da sua vida, como a gestão do tempo, onde aprendem a valorizar as atividades que trazem mais significado, e nas relações pessoais, onde passam a compreender a importância do equilíbrio, da paciência e do respeito.

 

Ações e iniciativas

 

Na SuperRico, a educação financeira voltada para crianças é uma prioridade que vai além do ambiente corporativo, sendo incentivada tanto dentro como fora da empresa. “Promovemos palestras específicas sobre o tema para os nossos colaboradores em datas especiais, como o Dia das Mães, o Dia dos Pais e, claro, o Dia das Crianças”, explica Magalhães, ressaltando a importância de trazer essa conversa para o seio familiar. Além disso, a empresa disponibiliza uma vasta gama de conteúdos dedicados a esse público na sua plataforma de saúde financeira, onde são oferecidas trilhas educacionais que orientam os pais sobre como integrar os filhos no processo de planeamento financeiro de forma prática e eficiente.

 

Evitando erros comuns

 

Evitar certos erros ao falar de dinheiro com os filhos é crucial para o seu desenvolvimento financeiro e emocional. Tratar o dinheiro como um recurso ilimitado ou desvalorizar o esforço necessário para ganhá-lo pode levar a uma educação que cria crianças sem consciência do valor do trabalho. Por outro lado, incutir um medo excessivo da falta de dinheiro pode gerar uma relação problemática na vida adulta, levando a comportamentos de apego excessivo ou a gastos impulsivos, como forma de compensar traumas emocionais.

 

A coerência entre o discurso e o exemplo dado pelos pais também é essencial. “Pais que falam sobre poupança, mas mantêm hábitos de consumo descontrolados, não conseguem ensinar uma lição consistente. O equilíbrio é essencial, mostrando às crianças que é possível desfrutar da vida sem depender exclusivamente do dinheiro”, comenta Taís.

 

A educação financeira infantil vai além da gestão de finanças. Trata-se de ensinar sobre escolhas, vida e futuro. Tanto as escolas quanto as famílias desempenham um papel fundamental na formação de crianças que crescerão preparadas para enfrentar os desafios financeiros e as responsabilidades da vida adulta. “O futuro financeiro de uma criança começa com pequenas escolhas no presente”, afirma a planejadora financeira.

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