ARACAJU/SE, 22 de novembro de 2024 , 13:13:06

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Em um ano de guerra, Israel diz que 782 soldados morreram; Palestina teve 42 mil mortos

 

Um balanço divulgado nesta segunda-feira (7) pelas Forças Armadas de Israel mostra que 782 soldados morreram em combate na guerra na Faixa de Gaza e nos ataques do grupo terrorista Hamas, ocorridos há um ano. No território palestino, quase 42 mil pessoas foram mortas pelas forças de Israel, segundo o Ministério da Saúde.

Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas atacaram a região sul de Israel e mataram 1,2 mil pessoas. Outras cerca de 250 foram feitas reféns, de acordo com contagens israelenses. Mais de 100 reféns continuam sendo mantidos em cárcere pelo Hamas.

Segundo o balanço israelense, 380 soldados morreram nos ataques de 7 de outubro e outros 346 em combates. Outros 56 morreram em acidentes operacionais que não foram explicados. O número de soldados feridos chegou a 4.576.

Nesse período, 300 mil reservistas foram convocados, sendo 82% homens e 18% mulheres – quase a metade com idade entre 20 e 29 anos.

Além disso, o balanço mostra que mais de 40 mil alvos foram bombardeados em Gaza, onde foram localizados 4,7 mil túneis e destruídos mil locais de lançamento de foguetes.

Desde o início da guerra, ainda segundo Israel, 13,2 mil foguetes foram disparados contra o território israelense a partir de Gaza. Outros 12,4 mil foram lançados do Líbano, enquanto 60 saíram da Síria, 180 do Iêmen e 400 do Irã, informou o exército.

Conforme o balanço, mais de 800 terroristas foram mortos no Líbano, onde 4,9 mil alvos acabaram sendo atingidos em ataques aéreos e cerca de 6 mil em solo. Ao longo do último ano, Israel prendeu mais de 5 mil suspeitos na Cisjordânia e no Vale do Jordão.

As forças israelenses disseram ainda que mataram oito comandantes de brigadas militantes de Gaza, cerca de 30 comandantes de batalhão e 165 comandantes de companhia.

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Além das quase 42 mil mortes, o conflito na Faixa de Gaza deslocou praticamente todos 2,3 milhões de habitantes do território, causou uma crise de fome e levou a alegações de genocídio na Corte Mundial, o que Israel nega.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu a todas as partes que garantissem a proteção de todos os civis. “Este é um ano marcado por mágoas e por perguntas sem respostas. Famílias foram separadas, com muitos entes queridos ainda detidos contra sua vontade. Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e milhões ficaram desalojados em toda a região”, disse.

No domingo (6), bombardeios aéreos israelenses atingiram uma mesquita e uma escola que abrigava pessoas desalojadas na Faixa de Gaza durante a madrugada. O bombardeio deixou 26 mortos e 93 feridos, segundo o governo de Gaza, que é administrado pelo Hamas.

Fonte: G1

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