ARACAJU/SE, 7 de julho de 2024 , 12:09:04

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Em Aracaju, construção de maior Centro de Referência da Assistência Social, no bairro 17 de Março, vai contemplar até 5 mil famílias

 

Além dos equipamentos da Proteção Social Especial do Sistema Único da Assistência Social (Suas), a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal da Assistência Social e da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), está construindo o maior Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da capital, no bairro 17 de Março.

O equipamento da Proteção Básica tem capacidade de referenciar até 5 mil famílias e tem como objetivo trabalhar a prevenção das situações de risco e/ou vulnerabilidade social, garantindo o acesso a direitos, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, sendo este a principal porta de entrada aos serviços, programas e projetos das proteções sociais do Suas.

“Estamos construindo também o Cras do 17 de Março, que vai ser o maior Cras da cidade. Acho que o maior do Estado de Sergipe. Então, isso significa, também, requalificar os serviços da assistência social, para que a gente possa melhor atender os nossos usuários, e dar mais conforto também aos nossos trabalhadores”, afirma a secretária da Assistência Social, Rosária Rabêlo.

A unidade, que está sendo construída pela Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), conta em sua estrutura com salas de atendimento coletivo, salas de atendimento individual familiar, sala de equipe de referência, brinquedoteca, auditório, administração e almoxarifado. Orçada em R$ 3.208.023,02, a obra é uma contrapartida da Prefeitura de Aracaju às obras financiadas com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na capital.

“A gente precisa de um ambiente acolhedor, minimamente, e esse Cras vem com esses aspectos, pois traz a modernização de um equipamento público que hoje a gente precisa prezar. Por isso, tem detalhes dos equipamentos que precisam se adequar às novas modalidades. Tem salas diversas, atendimento individual particularizado, auditório, sala de equipe, cozinha, adaptado às necessidades inclusive das pessoas com deficiência e aos idosos, enfim, todos os ambientes estão preparados ergonomicamente inclusive também para apoio à equipe nesse atendimento à população. O equipamento traz uma perspectiva de promover uma acolhida mais humanizada e mais atenta também às necessidades que as pessoas têm, desses grupos mais vulneráveis diversos que a gente atende”, explica o coordenador da Proteção Social Básica, Reginaldo Vieira.

Coordenadora do Cras Maria Diná Menezes, localizado no bairro 17 de Março, Janaína Félix destaca que, com a nova estrutura, os atendimentos poderão ser ampliados.

“Para nós, do Cras Maria Diná Menezes, representa o desenvolvimento que a própria prefeitura está oferecendo para o bairro. À medida que o bairro vem se desenvolvendo, os equipamentos públicos, as políticas públicas, estão condizentes com o que a população merece. Para nós, equipe técnica, equipe de profissionais, representa um grande ganho. A gente se sente privilegiado, enquanto profissionais, de poder experienciar esse plano piloto, porque é o primeiro Cras que vem num formato ideal, um formato que atende de fato não só a comunidade, mas atende toda essa demanda que vai chegar, que é uma demanda muito alta, de 1.300 famílias, além do que a gente já atende, para dar conforto para a comunidade, para atender as pessoas como elas merecem”, destaca.

Controle Social

Os Conselhos Municipais da Assistência Social (CMAS) e de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPCD) visitaram as obras dos equipamentos que estão sendo construídos, com o intuito de fiscalizar e conferir in loco as estruturas que serão disponibilizadas aos usuários do Suas.

“A gente percebe o empenho na melhoria da qualidade dos serviços prestados à população, considerando que essa política sofreu num passado bem recente um desfinanciamento que sucateou os serviços, e hoje a gente está vivendo a reconstrução desse Sistema Único de Assistência Social. Esses novos equipamentos certamente vão agregar qualidade e possibilitar a ampliação dos serviços prestados à população”, diz a conselheira do CMAS, Cristiane Ferreira.

Para a presidente do CMDPCD, Catharina Menezes, os equipamentos com acessibilidade possibilitam um acolhimento mais humanizado para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

“Todas as unidades que nós visitamos estão devidamente acessíveis, do ponto de vista de acessibilidade física, de todos os tipos de acessibilidade e de comunicação também. Nós vimos que os prédios estão com placas que tenham braille, e isso é muito importante para as pessoas com deficiência visual, além das rampas de acesso. O Conselho Municipal aprova mesmo a renovação dessas unidades, a construção dessas novas unidades como um marco para o município na defesa do direito da pessoa com deficiência”, enfatiza.

 

 

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