O Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje (8), foi marcado por atos organizados por movimentos sociais, órgãos, sindicatos e entidades em frente à praça Fausto Cardoso, no Centro da Capital.
Segundo Emanuele Maria Leite, representante da Marcha Mundial das Mulheres, há o que comemorar nesta data, devido ao que foi conquistado pelo gênero ao longo dos anos.
“Temos que comemorar sim, mas é um dia de reivindicação e luta também. Ainda há muitos casos de violência contra a mulher e estamos, infelizmente, diante de um avanço do conservadorismo no país. Tivemos conquistas ao longo dos anos, mas a mulher ainda precisa ter mais direitos e espaço em várias esferas, a exemplo da política, para que haja mais projetos direcionados ao gênero”, disse.
Já para a secretária da Mulher Trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Ana Luzia Costa, faltam políticas públicas efetivas para as mulheres. Ela acrescenta também que ontem, a entidade protocolou três documentos em prol das mulheres: um na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), outro Câmara de Vereadores e mais um na Secretaria de Estado da Saúde (SES).
“Há políticas públicas, mas elas não são efetivas. Não adianta criá-las e não executá-las. E aproveitamos o Dia Internacional da Mulher pra protocolar três documentos: um na Alese, solicitando a discussão do nome social da lei de agroecologia e das sementes crioulas; outro na Câmara de Vereadores, pedindo mais creches para as mulheres deixarem seus filhos, transporte público de qualidade e igualdade de gênero nas escolas; e na Secretaria de Saúde, reivindicando melhor atendimento às mulheres na rede estadual”, conta.