Em parceria com a Patrulha Maria da Penha, do Grupamento da Guarda Municipal de Aracaju, o Shopping Jardins brinda a população com uma programação alusiva ao movimento Agosto Lilás. As ações de acolhimento e conscientização seguem até esta quarta-feira, 28 de agosto. A iniciativa conta com espaço para receber denúncias de abuso contra as mulheres, seja sexual, psicológico, moral, físico ou patrimonial. O objetivo é conscientizar a população e oferecer acolhimento a mulheres em situação de violência.
Nesta quarta-feira, os guardiões da Patrulha Maria da Penha estarão na Praça de Evento Ipê realizando um trabalho de conscientização, exposição da viatura utilizada nas ocorrências e atendimento para receber denúncias e tirar dúvidas do público. A equipe do App SOS Maria da Penha também estará no local para auxiliar as mulheres a baixarem o aplicativo e orientá-las sobre como utilizar essa importante ferramenta de proteção.
Dando continuidade à programação, nos dias 29 e 30 de agosto serão realizadas oficinas de defesa pessoal na Praça de Eventos Ipê. As aulas serão ministradas por profissionais da Gracie Barra Sergipe, rede de escolas fundada pelo mestre Carlos Gracie Jr. e visionário do projeto “Jiu-Jitsu para todos”. O acesso será gratuito, mediante reserva feita previamente pelo Shopping Jardins App.
Confira a programação
Quinta-feira 29/08
11h – Aula defesa pessoal
16h – Aula defesa pessoal
18h – Treino de Jiu-jitsu turma Feminina
19h – Aula defesa pessoal
Sexta-feira, 30/08
11h – Aula defesa pessoal
16h – Treino de Jiu-jitsu turma Mista
18h – Treino de Jiu-jitsu turma Feminina
19h30 – Treino de Jiu-jitsu turma Mista
Patrulha Maria da Penha
Desde a sua criação, em 2019, a guarnição tem como objetivo realizar o acompanhamento de mulheres que receberam medidas protetivas de urgência, previstas na Lei Maria da Penha, determinadas pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar, órgão ligado ao TJ.
A Patrulha Maria da Penha (PMA) busca garantir que a medida protetiva não seja quebrada e que a mulher vítima de violência não volte a ser agredida, bem como garantir o encaminhamento dela aos demais serviços ofertados pela rede de proteção.
Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. O nome foi escolhido em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu agressões do ex-marido por 23 anos e ficou paraplégica após uma tentativa de assassinato. O julgamento de seu caso demorou justamente por falta de uma legislação que atendesse claramente os crimes contra a mulher. Hoje, a Lei 11.340/2006 considera o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Além de proteger mulheres em situação de violência e salvar vidas, a lei pune os agressores, fortalece a autonomia das mulheres, educa a sociedade e cria meios de assistência e atendimento humanizado, bem como inclui valores de direitos humanos nas políticas públicas para o enfrentamento e combate à violência de gênero.