Da redação, AJN1
Seguindo as diretrizes do diretório nacional, os auditores-fiscais do trabalho que atuam na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de Sergipe, realizaram um manifesto em frente à sede da instituição. Em greve há oito dias, apenas os serviços essenciais estão sendo disponibilizados.
A categoria alega que existe um déficit de 49% do IPCA desde 2010 e cobram aumento na indenização de transporte, que está congelado há 16 anos, além da reforma administrativa e realização de concurso público.
De 2008 para cá, segundo a auditora da SRTE/SE, Roseniura Santos, Sergipe perdeu 13 auditores, seja por aposentadoria ou exoneração, o que prejudica a fiscalização.
“Éramos 37 auditores, hoje somos 24 para fiscalizar 120 mil empresas em Sergipe. O ideal é que tivéssemos pelo menos 80 auditores, mas estamos pedindo que o Ministério faça pelo menos a reposição dos 13 auditores”, espera.
O comando de greve nacional se reuniu com o Governo federal no dia 22, mas não houve nenhuma a oficialização de uma proposta. A categoria aguarda o Governo se manifestar.