Da redação, AJN1
Os servidores da saúde da capital, em greve desde o início do mês, fizeram uma manifestação na manhã de hoje (27), em frente à praça General Valadão, Centro de Aracaju, para reivindicar o que eles chamam de “descaso” com a saúde pública municipal, principalmente com relação ao reajuste salarial. Ao todo, são 13 categorias em greve, dentre eles médicos, enfermeiros e agentes de endemias que atuam diretamente no controle ao mosquito Aedes aegypti.
Durante o ato, os grevistas fecharam a rua lateral da praça, impedindo o fluxo de veículos no local. O objetivo é chamar atenção da população, como explica o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe, João Augusto.
“Não vamos recuar enquanto não tivermos o reajuste. É inadmissível tantas festividades acontecendo e os profissionais do município sem nenhum reajuste. Queremos mostrar à sociedade nossa indignação e o descaso da Prefeitura Municipal com os servidores da saúde”, diz com revolta o sindicalista.
De acordo com João Augusto, as categorias lutam por um reajuste de 12,5% e por um calendário de pagamento, já que não há mais data definida para o pagamento dos servidores da saúde.
Também estão em greve em auxiliares e técnicos em enfermagem, auxiliares de saúde bucal, servidores de nível médio, psicólogos, enfermeiros, agentes de saúde, assistente social, odontólogos, farmacêuticos, nutricionistas e médicos.
População prejudicada
Sem ter nada a ver com isso, a população é quem sofre com as paralisações, já que o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que realizam serviços de urgência e emergência, estão com 50% do efetivo, já nas Unidades Básicas de Saúde, apenas 30%.
PMA
A informação passada pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), é que as propostas das categorias já foram analisadas, mas devido à crise financeira, fica inviável, neste momento, conceder reajuste salarial aos servidores.