Da redação, AJN1
Embora o aracajuano tenha começado a terça-feira (7) com duas empresas fazendo a coleta de lixo na capital – a Torre, que teve contrato emergencial oficializado pela Prefeitura, e a Cavo, que por determinação da justiça teve o contrato prorrogado com a PMA -, a incerteza sobre a prestação do serviço persiste. Por conta das constantes interrupções no serviço ocorridas desde o final do ano passado provocadas pela falta de pagamento do contrato ou por paralisações dos funcionários, o lixo e os entulhos estão acumulados em ruas e avenidas de Aracaju.
Na manhã de ontem (6), em entrevista coletiva à imprensa, o promotor de Justiça Henrique Cardoso, anunciou que a justiça, atendendo ao pedido na Ação Civil Pública impetrada pela Promotoria de Relevância Pública, concedeu liminar determinando que o contrato entre a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e a empresa Cavo fosse prorrogado por mais 70 dias.
Horas depois, o diretor-presidente da Emsurb, Mendonça Prado anunciou que os serviços de limpeza urbana na capital estavam divididos em quatro empresas, sendo a Torre a responsável pela coleta de lixo domiciliar. Amparadas tanto pela justiça, quanto pela PMA, a Cavo e Torre estão realizando o recolhimento do lixo no dia de hoje.
“Pouco me importa a empresa que está fazendo o serviço. Não quero é o lixo na minha porta”, disse a dona de casa Maria da Conceição Santos, moradora do bairro Santo Antônio. Para o comerciário Marconi Araújo algo de errado deve ter em torno dessa disputa pela coleta de lixo. “O serviço deve dar muito dinheiro. Só vejo reclamações que a Prefeitura tem débitos com as empresas, mas ninguém quer sair”, disse o comerciário.