ARACAJU/SE, 25 de outubro de 2024 , 6:20:27

logoajn1

Emsurb garante: “Coleta seletiva de lixo será regularizada até esta quinta-feira” 

Da redação, AJN1

 

Desde que assumiu o posto de empresa responsável pela coleta seletiva de lixo da capital, a Cavo Saneamento e Serviços não conseguiu ainda manter um ritmo de trabalho eficiente. Em alguns bairros de Aracaju, entulhos se acumulam e preocupa os moradores.

 

De acordo com assessora de comunicação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Cristina Rochadel, o serviço será normatizado até a próxima quinta-feira (17), quando a Cavo, que entrou em substituição à Torre, atuará com 39 veículos compactadores.

 

Rochadel fez questão de frisar que a nova empresa começou a operar na cidade na última sexta-feira (11), mas no sábado (12), foi impedida de fazer a coleta e a limpeza, devido à manifestação do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Pública e Comercial de Sergipe (Sindlimp), que barrou a saída dos carros na sede da empresa, localizada em Nossa Senhora do Socorro.

 

“Como todos sabem, o contrato com a Torre expirou no último dia 10, e na sexta, com o contrato emergencial fechado, a Cavo iniciou os serviços. No entanto, no sábado, o serviço não foi realizado, porque o Sindicato de Agentes de Limpeza da Torre fez uma manifestação, impedindo a saída dos carros da empresa”, explica a assessora.

 

Outro argumento defendido por Rochadel diz respeito às dificuldades da empresa Cavo em conseguir compactadores em tão pouco intervalo de tempo. Segundo ela, a firma precisou trazer os veículos de Curitiba e Goiânia, mas ainda não há garantias de que todos eles cheguem a tempo. “O prefeito João Alves está cobrando mais agilidade da empresa, porque a população não pode ser prejudicada”, pondera Rochadel.

 

Desligamento

 

O gerente de Negócios da empresa Torre, José Carlos da Silva, confirmou que os funcionários já estão sendo desligados desde a última sexta-feira. Segundo ele, depois que o contrato com a Prefeitura de Aracaju findou, a empresa não tem como manter os colaboradores e serão demitidas cerca de 1.400 pessoas. “Não temos como mantê-los na empresa se o contrato com a Prefeitura de Aracaju terminou. Infelizmente essa é a realidade”, declara.

 

Dívida

 

José Carlos da Silva disse ainda que a Prefeitura tem uma dívida com a Torre em torno de R$ 37 milhões. E se ela não for quitada, a empresa não terá como fazer o pagamento das rescisões dos trabalhadores, que, no total, será de aproximadamente R$ 25 milhões. “Não esperávamos esse fim do contrato repentino e não teremos como pagar as rescisões se a dívida não for quitada logo”, reitera.

 

Cavo

 

Em nota, a assessoria de comunicação da Cavo informou que, com relação à contratação de pessoal para a prestação de serviços de limpeza na cidade, a empresa está dando prioridade aos profissionais que já realizam a limpeza em Aracaju. A assessoria conta também que foi firmado um acordo com a Prefeitura de Aracaju e o sindicato que representa os trabalhadores da categoria sobre a contratação de funcionários, caso haja demissões na empresa que, anteriormente, prestava os serviços de limpeza na capital sergipana.

 

Você pode querer ler também