Da redação, AJN1
A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) repudiou mais uma vez a greve do Sindicato dos Empregados de Limpeza e Comércio do Estado de Sergipe (Sindilimp), iniciada nesse sábado (24). Segundo a Emsurb, o sindicato não se preocupa com os mais de 600 mil aracajuanos.
Em nota, a Emsurb diz que, em reunião realizada na tarde da última quinta-feira (22), entre representantes do Sindilimp e da Empresa Cavo Serviços Saneamento e da própria Emsurb, ficou estabelecido que a Cavo atenderá as 14 solicitações do Sindilimp conforme manda a Lei.
Entre os apontamentos do Sindicato estão: troca de uniformes, horas extras trabalhadas, melhorias dos estribos, compra de filtros de água, acesso livre as dependências da empresa, implantação correta de planos de saúde, transferência de colaborador para outro e setor, entre outros.
"Em concordância estabelecida entre as partes, a Emsurb vem publicamente afirmar que não entende o posicionamento dos representantes do Sindilimp, que na manhã do último dia 23, manifestaram nos meios de comunicação da Capital a decisão de paralisar os trabalhos a partir de hoje, sábado, 24 de setembro".
Conforme a Emsurb, o Sindilimp vem agindo de maneira desordenada e sem cumprir sequer a decisões da Justiça. "A Cavo no dia 23, obteve liminar concedida pela desembargadora Maria das Graças Monteiro Melo, que determinou ao Sindilimp garantisse um efetivo de funcionários trabalhando na coleta de lixo e mesmo assim, sabendo que limpeza pública é um serviço essencial, as equipes de agentes de limpeza não saíram para trabalhar (inclusive bloqueando a porta da empresa Cavo, impedindo que os caminhões saíssem da garagem".
"O descumprimento da liminar da Justiça implica em multa diária de R$ 20 mil para o Sindicato, mas parece que mesmo com a decisão judicial o Sindicato insiste em continuar prejudicando os aracajuanos", completa a nota.
Sindilimp
O Sindlimp alega que não houve qualquer tipo de entendimento durante as negociações com representantes da empresa Cavo, que faz a coleta de lixo da Capital. Alexsandro dos Santos, membro do Sindicato, diz que a ausência de um plano de saúde no contrato trabalhista é a principal queixa da categoria.