ARACAJU/SE, 28 de abril de 2025 , 7:37:12

Enfermeiro aponta a exigência das ‘soft skills’ no mercado de trabalho

 

Na direção de Atenção Primária à Saúde de Sergipe (SES) e com a experiência de ter ocupado diversos cargos de gestão em hospitais da rede privada no estado, o enfermeiro Luan Araújo Cardozo tem propriedade na fala quando o assunto é a busca por profissionais com habilidades e competências cada vez mais alinhadas com o que o mercado de trabalho exige. Formado pela Universidade Tiradentes (Unit), por onde também é mestre em Biotecnologia e professor há 10 anos, Luan destaca as chamadas ‘soft skills’ como diferenciais do profissional de sucesso.

“O desenvolvimento de habilidades sócio emocionais, as chamadas ‘soft skills’, que são essas habilidades como o próprio pensamento clínico, a capacidade de resolver conflitos, inteligência emocional e comunicação, estão sendo exigidas pelo mercado de trabalho, muitas vezes até mais que as ‘hard skills’, que são as competências técnicas. Já há provas com estatísticas que esse profissional obtém sucesso ou não a partir do desenvolvimento, ou não das habilidades. Então hoje, eu entendo o meu processo de formação da Unit, onde todas essas habilidades eu tive a oportunidade de ter e me ajudam bastante a resolver e atender as principais necessidades que o mercado exige hoje”, explica Luan Araújo Cardozo.

Segundo ele, a formação acadêmica deve preparar o profissional para além da qualificação técnica. “Não adianta formar um aluno e entregar o diploma. Você tem que formar o aluno que esteja pronto para o mercado de trabalho com essas habilidades ‘soft skills’, as quais comprovadamente estão sendo apresentadas como um grande divisor, não por uma literatura superficial, mas por ambientes como o Fórum Econômico Mundial que todo ano traz essas habilidades como sendo principais instrumentos para que as pessoas que estão se formando consigam entrar no mercado cada vez mais competitivo”, destaca.

Numa análise particular de quem é professor universitário e também gestor público na área de saúde, Luan aponta os avanços e a modernidade de ensino da Unit. “A universidade consegue acompanhar todo esse processo de transformação, tanto do ponto de vista de estrutura quanto do ensino, diante tantas mudanças e processos tecnológicos, inclusive com as metodologias ativas. São investimentos em tecnologia que se aproximam muito mais da prática e quando o aluno se forma consegue entregar muito mais porque ele teve a oportunidade de vivenciar dentro da universidade situações que se aproximam do ambiente real, que exige um pensamento clínico totalmente diferenciado. Dessa forma, a universidade está muito preocupada em relação a esse perfil que o mercado exige”, salienta.

Fonte: Asscom Unit

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