O desenvolvimento das habilidades socioemocionais é imprescindível para qualquer pessoa, principalmente, quando o assunto é educação. Trata-se de saber gerenciar as emoções e superar os desafios para promover uma experiência de aprendizagem enriquecedora.
De acordo com a professora do projeto LIV (Laboratório Inteligência de Vida), do CCPA, Aldilene dos Santos Rodrigues, desenvolver essas habilidades é importante para que a criança conheça e reconheça as emoções. “Com esse trabalho elas conseguem nomeá-las e entendem o que sentem, aprendendo a lidar com as emoções, já que não conseguimos controlar. Além disso, a partir desse autoconhecimento as crianças desenvolvem outras habilidades que favorecem na parte social e na parte pedagógica”, destacou.
A profissional também relata que quanto mais cedo for iniciado esse processo de aprendizagem com as crianças, mais elas se desenvolvem. “Promovemos momentos de fala e escuta, onde a criança pode falar sobre ela, aprendendo a ter autonomia na fala e nas emoções, então, ela desenvolve muito mais o seu posicionamento”, afirmou.
No trabalho desenvolvido no CCPA, a professora explica que as habilidades sociais e emocionais são aplicadas a partir de um planejamento pedagógico, que em cada idade é aplicada de uma forma diferente. “Na educação infantil, por exemplo, as crianças aprendem a reconhecer as emoções básicas como: medo, raiva alegria e amor. Fazendo uso de fantoches, contação de histórias e músicas para que eles possam aprender a identificar e nomear fazendo uma ligação com a vida deles, o que sentem e quando sentem”, explicou.
No ensino Fundamental são trabalhadas habilidades como a colaboração, perseverança, pensamento crítico, proatividade, comunicação e criatividade. Segundo Adilene, para essa faixa etária, são trabalhados projetos que promovam o conhecimento sobre si e sobre o mundo, promovendo assim a reflexão e participação dos mesmos. “Nesse contexto temos um personagem por turma e cada um traz uma história e vivência. Embarcamos nas contações de histórias sempre relacionando a realidade, buscando promover o momento de fala e escuta”, destacou a professora.
Para os adolescentes, o Núcleo de Saúde Mental, além de desenvolver e aprimorar as habilidades socioemocionais, oferece assistência aos alunos no processo de ensino-aprendizagem, no desenvolvimento e na socialização. Nessa fase, as famílias também são atendidas com orientações e constante troca de informações com profissionais que acompanham os alunos fora da escola.
Fonte: Assessoria de comunicação