Da redação, AJN1
No mês de setembro, em virtude dos desvios negativos de precipitação nos últimos meses e à piora nos indicadores, houve o avanço da seca fraca nas regiões Oeste, Sul, Centro-Sul, Agreste e Alto Sertão do estado de Sergipe. Os impactos permanecem de curto prazo. A análise climatológica é do Monitor de Secas, uma ferramenta de acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Brasil, que fornece, quase que em tempo real, informações sobre a intensidade, extensão territorial e impactos da seca em diferentes regiões do país.
No mapa ilustrado acima, é possível perceber o avanço da seca, identificada na cor amarela, que passou de fraca para moderada. Toda a extensão na cor branca, nos recortes Leste e Nordeste, significa que não houve estiagem nos últimos meses.
Vale frisar que, conforme o Centro de Meteorologia de Sergipe, é natural, para o período, que a seca avance, agravando-se quando a estação verão se descortinar, em dezembro.
Região Nordeste
Na Região Nordeste, devido às anomalias negativas de precipitação, temperaturas expressivamente acima da média e consequente piora nos indicadores, houve o avanço da seca fraca (S0) em todos os estados da região e da seca moderada (S1) no Piauí e na Bahia. Além disso, houve o agravamento da seca, que passou de fraca (S0) para moderada (S1), na Bahia, Sergipe, Maranhão e Piauí.
Situação de emergência
Em Sergipe, de acordo com a Defesa Civil do Estado, oito municípios estão com decretos de situação de emergência em virtude da seca, afetando mais de 56 mil pessoas. Vale frisar que esses decretos homologados têm validade de 180 dias.
São eles: Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Carira, Nossa Senhora Aparecida, Tobias Barreto, Poço Verde, Poço Redondo e Frei Paulo.
