O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter morreu, neste domingo (29), aos 100 anos.
A informação foi confirmada pelo Carter Center, dizendo que ele morreu em Plains, na Geórgia, ao lado de sua família.
Carter era o ex-presidente dos EUA mais velho depois de George H. W. Bush, que faleceu no final de 2018, aos 94 anos.
Nos últimos anos, Carter manteve um perfil público discreto devido à pandemia de coronavírus, mas continuou a falar sobre os riscos para democracia em todo o mundo, uma causa de longa data dele.
Ele era um fazendeiro de amendoim e tenente da Marinha dos EUA antes de entrar na política, eventualmente servindo um mandato como governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981.
O ex-presidente democrata é amplamente reverenciado por sua defesa dos direitos humanos. Sua intermediação dos Acordos de Camp David com o presidente egípcio Anwar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menachem Begin em 1978 continua sendo central para seu legado.
Após sua presidência, Carter se aprofundou ainda mais nos direitos humanos e fundou o Carter Center junto com sua esposa, Rosalynn, na esperança de promover a paz e a saúde mundiais.
O Carter Center tem trabalhado para promover a democracia monitorando eleições estrangeiras e reduzindo doenças nos países em desenvolvimento ao longo dos anos. O próprio Carter tem sido um voluntário de longa data da Habitat for Humanity.
Vencedor do Nobel da Paz
Jimmy Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002 por seus esforços para promover a paz em todo o mundo.
Carter venceu o câncer no cérebro em 2015, mas enfrentou uma série de problemas de saúde em 2019 e, chegou a passar por uma cirurgia para remover a pressão no cérebro.
Desde então, ele se recuperou, mas seus problemas de saúde o forçaram a desistir de sua tradição de décadas de ensinar na escola dominical na Igreja Batista Maranatha em sua cidade natal de Plains.
Fonte: CNN Brasil