A Frente Sergipana Brasil Popular divulgou na manhã de hoje (27), a programação referente ao 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores. A partir das 14h deste domingo, a Praça da Juventude no Conjunto Augusto Franco será o palco da Assembleia dos Trabalhadores contra o que eles chamam de "golpe", ocasião em que todo cidadão terá direito de se manifestar e colaborar com a construção da agenda de luta até o dia previsto para a votação no Senado do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A atividade política é realizada pelo Manifesto Arte Abraça a Democracia, pela Advocacia pela Democracia e a Frente Sergipana Brasil Popular, composta por centrais sindicais, movimentos populares, artistas, assistentes sociais, advogados e vária categorias de trabalhadores.
Às 17h, após a Assembleia Popular, terá início o 2º Festival Arte Abraça Democracia com a apresentação de dezenas de músicos contrários ao golpe. Também estão previstas intervenções de atrizes, atores e artistas plásticos. As trabalhadoras e trabalhadores interessados em participar da atividade política podem levar as crianças para o ato, durante toda tarde, a criançada terá direito a pipoca, algodão doce e pula-pula.
Na Coletiva de Imprensa realizada hoje, o vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliese, apontou que houve grande resistência marcada por manifestações, trancamento de ruas, avenidas e rodovias em várias capitais e cidades brasileiras em protesto à votação na Câmara Federal que impulsionou o golpe contra a democracia brasileira.
“Daqui pra frente só pretendemos crescer em mobilização social, chamar a atenção, principalmente dos trabalhadores não mobilizados que não estão atentos ao risco de perda de direitos trabalhistas, retrocesso democrático e quais serão as consequências da concretização deste projeto de destruição da esquerda brasileira que atinge sindicatos, movimentos sociais, direitos conquistados pelas mulheres, população negra brasileira, LGBTs e atinge a luta por igualdade social. O retrocesso é claro, a população precisa estar ciente”.
Liderança do MST, Gislene Reis destacou que a votação na Câmera pelo golpe contra a democracia aconteceu no dia 17 de abril, quando se completaram 20 anos de impunidade pelo Massacre dos Carajás.