ARACAJU/SE, 21 de setembro de 2025 , 11:37:56

Governo de Sergipe celebra o Dia da Árvore com ações de plantio e proteção ambiental

 

O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), reforça, neste 21 de setembro, Dia da Árvore, o compromisso com a proteção da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas e a ampliação da arborização urbana. Atualmente, o Estado administra mais de 55 mil hectares de Unidades de Conservação e já promoveu o reflorestamento de 61,85 hectares em áreas protegidas na atual gestão estadual. Agora, o Governo de Sergipe avança em iniciativas, como o programa Conservar-SE e o projeto Florestar-SE, que preveem o plantio de 75 mil mudas nativas em todos os municípios sergipanos.

De acordo com a secretária de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas, Deborah Menezes Dias, essas ações se somam a programas de educação ambiental, como o Dialogar, que leva atividades de sensibilização a comunidades e escolas por meio de uma unidade móvel. “O Dia da Árvore é um convite para refletirmos sobre o futuro que queremos construir. As árvores representam vida, equilíbrio climático e qualidade ambiental. Em Sergipe, estamos avançando com políticas públicas estruturadas, como o Florestar-SE, que une restauração florestal, arborização urbana e educação ambiental para garantir um estado mais verde, sustentável e resiliente para todos”, destaca, ao celebrar as ações do Governo do Estado nesta data.

A Semac é a responsável pela gestão de mais de 55 mil hectares de áreas protegidas em seis Unidades de Conservação estaduais, incluindo a Área de Proteção Ambiental (APA) Litoral Sul, nos municípios de Itaporanga D’Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba; o Parque Estadual Marituba, em Barra dos Coqueiros e Santo Amaro das Brotas; a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Mata do Cipó, em Siriri; o Monumento Natural Grota do Angico, em Canindé do São Francisco e Poço Redondo; o Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, em Capela; e a APA Morro do Urubu, em Aracaju. Além disso, está prevista para 2026 a criação do Monumento Natural Serra da Melancia, com área estimada em 450 hectares. Essas unidades desempenham papel estratégico na proteção da biodiversidade, na preservação de ecossistemas e espécies nativas e na promoção da qualidade de vida da população sergipana.

Para a gerente de Áreas Protegidas e Florestas da Semac, Valdelice Barreto, a atuação do Estado busca garantir que as unidades funcionem, de fato, para o que foram destinadas. “As unidades de conservação têm como objetivo proteger a biodiversidade e os ecossistemas de Sergipe, mas é essencial que recebam gestão adequada. O Governo do Estado investe continuamente na criação de novas áreas protegidas, na implementação de planos de manejo e na formação de conselhos consultivos, garantindo fiscalização e transformando esses espaços em patrimônio público acessível à população”, afirma.

Ela acrescenta que os planos de manejo são instrumentos-chave para orientar a gestão das unidades, assegurar a conservação da biodiversidade e permitir a retomada de atividades de visitação e educação ambiental, ampliando o contato da população com a natureza.

Reflorestamento

As ações de reflorestamento por meio de compensação ambiental de empresas acontecem em todas as Unidades de Conservação do estado, garantindo a preservação de ecossistemas e a ampliação da cobertura arbórea. Ao todo, essas iniciativas já resultaram no plantio de 23,1 mil mudas, em uma área de 61,85 hectares, contribuindo para a conservação da biodiversidade e o fortalecimento de serviços ambientais essenciais à população sergipana.

No Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, segundo maior remanescente de Mata Atlântica de Sergipe e habitat do macaco guigó, espécie ameaçada de extinção, a Semac apoiou a capacitação de mulheres do Assentamento José Emídio dos Santos para a produção de mudas nativas da Mata Atlântica. O grupo, hoje chamado Viveiro de Mudas União das Mulheres, produz e comercializa mudas de, pelo menos, 20 espécies que são utilizadas em compensações ambientais de empresas, unindo preservação ambiental e geração de renda para a comunidade. Cerca de 56% das mudas plantadas nesse contexto vêm do viveiro, reforçando a importância do Junco como centro estratégico de produção e distribuição de mudas nativas.

Conservar-SE

O Governo de Sergipe tem reafirmado seu compromisso com o cuidado e a valorização das Unidades de Conservação, reconhecendo seu papel essencial na preservação da biodiversidade, na proteção das nascentes e na manutenção dos serviços ambientais.

Neste cenário, está sendo estruturado o programa Conservar-SE, que será lançado em breve como uma iniciativa inovadora para consolidar e ampliar o sistema estadual de áreas protegidas. O programa busca promover a conservação ambiental de forma integrada e participativa, estimulando também práticas sustentáveis que gerem benefícios para as comunidades locais e fortaleçam o patrimônio natural de Sergipe.

Florestar-SE

O Projeto Florestar-SE tem como objetivo ampliar a arborização urbana nos 75 municípios sergipanos, restaurar áreas de Mata Atlântica e promover o recaatingamento da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro. Com investimento previsto de R$18 milhões em dois anos, o projeto já está em andamento, e as ações de plantio de mudas nativas deverão ser iniciadas ainda este ano, fortalecendo a biodiversidade, melhorando a qualidade ambiental urbana e tornando Sergipe mais resiliente às mudanças climáticas.

O Florestar-SE integra, ainda, ações de educação ambiental, em articulação com o Programa Dialogar, além de monitoramento contínuo e cooperação direta com os municípios. O projeto também está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS), como o de Cidades e Comunidades Sustentáveis, de Ação contra a mudança Global do Clima e de Vida Terrestre.

Com ações efetivas e integradas, o Governo de Sergipe reafirma que cada árvore plantada representa um passo concreto na luta contra a desertificação, as mudanças climáticas e a degradação ambiental, fortalecendo a biodiversidade e promovendo qualidade de vida para a população.

Fonte: Secom

Você pode querer ler também