Da redação, AJN1
O Governo do Estado aguarda ser notificado para recorrer da decisão da juíza titular da 1ª Vara Federal de Sergipe, Telma Maria Santos Machado, que determinou a suspensão da Portaria 86/2020, que liberou a retomada das atividades previstas para a Fase Laranja. A decisão atende ao pedido dos Ministérios Públicos Federal, do Trabalho e Estadual, por entender que a Portaria vai de encontro ao Decreto estadual em vigor.
De acordo com o superintendente de Comunicação do Governo de Sergipe, Givaldo Ricardo, o Estado avalia que tomou a decisão de iniciar o processo de retomada da economia dentro das normas estabelecidas pelo Plano de Retomada, obedecendo a todos os critérios, inclusive o principal deles, que é o gatilho, que trata da ocupação máxima de ocupação de 70% dos leitos de UTI. “O Estado está aguardando que essa notificação chegue, para fazer o recurso”, destacou.
Na fase Laranja puderam reabrir clínicas e consultórios de Odontologia, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional; além de serviços de podologia, barbearias e salões de beleza; livrarias, papelarias e lojas de material para escritório; tempo e atividades religiosas, com limite de 30%, exceto na capital e Grande Aracaju.
Givaldo Ricardo adiantou, que diante do quadro atual, se não houver uma alteração até a próxima semana, existe a possibilidade do plano de retomada da economia não avançar para fase amarela. Estão previstos para essa fase o retorno de 50% da administração pública de serviços não essenciais; restaurantes e lanchonetes e afins; shoppings e galerias; e templos religiosos todos com 50% da capacidade.
O superintendente explicou que nos dias 13 e 14, segunda e terça-feira, os comitês Científico e de Retomada irão se reunir para avaliar se Sergipe tem condições de avançar para fase amarela. Como a principal exigência para passar para fase amarela é a ocupação de 60% dos leitos de UTI, dificilmente essa média será alcançada.
“Há uma previsão e tem tudo para não se concretizar. Será tirada uma média dos últimos 14 dias a partir do dia 29, obviamente que a principal exigência é a ocupação de 60% de leitos de UTI. Se os leitos de UTI têm dias que estão superando 80%, é muito difícil atingir a média de 60%, mesmo com a abertura, já anunciada, para amanhã de 18 novos leitos. Já estamos com 188 e até o final de julho a previsão é chegar a 221 leitos só para covid”, disse Givaldo Ricardo.
