ARACAJU/SE, 4 de julho de 2025 , 3:30:51

Grupo Maratá vai instalar moinho de trigo em São Cristóvão

Da redação, AJN1

O Grupo Maratá vai instalar um moinho de trigo no município de São Cristóvão. O termo de compromisso de reserva da área foi firmando nessa quinta-feira (21), com as presenças do prefeito Marcos Santana e dos empresários José Augusto Viera, presidente do grupo Maratá, Frank Reis Vieira, sócio do Grupo, e Antônio Carlos Borges, diretor de investimentos da notável empresa sergipana. O empreendimento vai gerar 75 empregos diretos e centenas de indiretos.

“Considero o dia de hoje o mais importante e decisivo para o desenvolvimento econômico de São Cristóvão. Efetivamos a chegada do Grupo Maratá à nossa cidade. Com a assinatura do termo de compromisso de reserva de área, a Maratá instalará um moinho de trigo em nossa cidade, gerando empregos diretos e centenas de empregos indiretos. Hoje estou concretizando aquilo que sempre sonhei pra São Cristóvão, que é a geração de emprego e renda em nossa cidade”, disse o prefeito Marcos Santana.

Do total de área cedida pela Prefeitura, de 239 mil m², a Maratá vai usar 100 mil m² para seu empreendimento. O restante do espaço ficará disponível para que mais empresas se instalem.

De acordo com o empresário José Augusto Viera, o apoio da gestão municipal foi determinante para a concretização da parceria. “Tivemos todo o apoio. Vamos construir nossa fábrica mais moderna, a mais bonita da Maratá. Este é um primeiro passo para o desenvolvimento da cidade e nossa intenção é que a construção do moinho aconteça o mais breve possível. Vamos aproveitar o clima ameno para iniciarmos a obra”, revelou.

A fábrica de farinha de trigo seria erguida em 2020, mas a obra teve de ser adiada por conta da pandemia, explica o sócio-proprietário da Maratá, Frank Reis Vieira. “O município de São Cristóvão foi ágil em dar esse suporte para começarmos a instalação da nossa empresa. É importante frisarmos que essa fábrica dialogará com os fatores históricos de São Cristóvão, levando em consideração que estaremos dentro da quarta cidade mais antiga do Brasil. Vamos trazer um moinho de trigo com a mais moderna tecnologia que existe no mundo hoje em dia”.

O diretor de investimentos do Grupo Maratá, Antônio Carlos Borges, afirma que a implantação da Maratá vai proporcionar mais desenvolvimento para a cidade. “Teremos uma fábrica moderna, automatizada e serão 75 empregos diretos além de centenas indiretos. Teremos uma empresa com capacidade de expansão, e que vai favorecer outras atividades derivadas da moagem do trigo, anexando, no futuro, outras empresas que tenham correlação com esse processo de fabricação do trigo”, diz Borges.

A Maratá, que atua em diversos segmentos industriais, como café, embalagens e sucos, será a segunda empresa a moer trigo ou trabalhar no segmento de produtos oriundos do trigo. Hoje, a bem-sucedida Companhia Moinhos de Trigo Indígena S.A. (MOTRISA) – da marca Sarandi, a qual comprou em 1970 o antigo Moinho Sergipe, situado no bairro Industrial -, já domina esse nicho.

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