Representantes do Sindicato dos Guardas Municipais do município de Nossa Senhora do Socorro ocuparam na manhã desta sexta-feira (8), a sede da prefeitura. Eles cobram do prefeito Fábio Henrique melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Cerca de 200 homens fazem parte do plantel de guardas municipais lotados na prefeitura desde 2009, mas menos da mete compareceu ao ato. Segundo o presidente da classe, José Barreto Cavalcante, nenhuma melhoria é implantada.
“Nós não temos equipamentos de proteção individual. Na segunda maior cidade populosa do estado, os guardas não têm sequer rádio de comunicação, viatura, armas ou colete balístico. É uma vergonha isso. Queremos esses materiais para podermos trabalharmos com segurança. Além disso, queremos também o dinheiro que foi retirado para o curso de formação e todos os guardas não foram enquadrados no início de carreira”, denunciou ele.
O assessor de Comunicação da Prefeitura, Henrique Matos, rebateu as queixas. “Em nenhum momento houve corte de conversa com a categoria. Na última quarta-feira, dia 6, houve uma reunião com o comandante interino e foram passadas todas as reivindicações. Muitas delas, inclusive, foram atendidas e uma ou outra em processo de análise judicial. Conforme a lei, eles têm direito a um salário mínimo mais quinze por cento, algo em torno de R$1020. Em primeiro de abril, começamos a aplicar o Plano de Cargos, Salários e Vencimentos e o salário chegará a R$1300. Não entendemos por que o sindicato, menos de 48h da reunião, faz esse manifesto. Há um número pequeno de guardas em frente da Prefeitura, e isso representa que o restante discorda do sindicato”, redarguiu Henrique.
