Nesta quinta-feira (12), os petroleiros de Sergipe realizam um ato em frente à sede da Petrobras, situada na rua Acre, visando dialogar com a população e pedir o apoio em defesa da Petrobrás, contra o que a categoria chama de “privatização da empresa” por parte do governo Dilma.
Durante o ato, o dirigente do Sindicato dos Petroleiros de Sergipe (Sindipetro SE/AL), Edvaldo Leandro, disse que a categoria luta, principalmente, pela revisão do Plano de Gestão e Negócio da Petrobras, cobrando a suspensão imediata da venda de ativos e dos desinvestimentos anunciados pela empresa.
“Pedimos o fim das demissões, que já acontecem na Petrobras desde 2012 por causa do programa de desinvestimento que foi implantado pela então presidente da empresa: Graça Foster. Portanto, essa é uma luta para derrotar Dilma e sua política de desemprego, postos de trabalhos precários, com o aumento do preço do combustível e do gás de cozinha e mais pobreza para o povo brasileiro. Apesar de 50% da riqueza de Sergipe vir das atividades ligadas ao petróleo e gás natural, nem o governador Jackson Barreto (PMDB), nem os deputados, nem as prefeituras locais se manifestam contra a privatização”, disse Edvaldo Leandro.
Segundo Leandro, ontem (11), a direção da Petrobrás e o Governo Federal apresentaram uma proposta que, segundo informações da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), era incompleta, sem aumento real, sem garantia da retirada das punições e sem respostas sobre o “Plano de Desinvestimento”, e ainda com cláusulas retrógradas e promessas não oficiais.
A greve nacional já dura 14 dias e, segundo o sindicalista, é a única ferramenta de cobrança pelos direitos dos trabalhadores. “A categoria petroleira reafirma: a greve nacional de petroleiros é a única saída para derrotar o governo e a gestão corrupta da Petrobrás, atualmente sob controle de um fiel representante dos bancos. Nesse sentido, contamos com o apoio de toda a população para fortalecer a luta em defesa desse nosso maior patrimônio”.