ARACAJU/SE, 24 de outubro de 2024 , 3:17:26

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Homem que passava férias em Aracaju é preso na operação ‘Fair Play’ da PF

Da redação, AJN1

Um homem que passava férias na capital sergipana foi preso durante a operação Fair Play, deflagrada na manhã desta sexta-feira (14), pela Polícia Federal (PF). Ele é suspeito de envolvimento em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa, apurados no período de 2021 a 2022 e que ainda persistem.

Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão em Manaus (AM), Boa Vista (RR), Belém (PA) e Natal (RN). Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse.

Após a instauração de Inquérito Policial para apurar os fatos, a Polícia Federal confirmou que a empresa investigada buscava atrair, em especial, servidores públicos e aposentados. Ao longo das investigações, foi possível apurar que a empresa integra um grupo empresarial com atuação em diversos segmentos comerciais, que envolviam desde à promoção de eventos a fim de divulgar as atividades, a exemplo da realização de shows com atrações nacionais na capital amazonense, campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis.

Além disso, a PF constatou que, em um período de dois anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões. Os sócios e representantes, por sua vez, apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo.

O nome da operação é uma alusão à conduta ética exigida na prática de esportes, que preza pela atuação em conformidade com as regras estabelecidas. Da mesma forma, essa operação policial tem como objetivo revelar a atuação irregular de grupo empresarial no ramo de investimentos financeiros, fornecendo aos órgãos de controle e regulação subsídios para repressão administrativa, cível e penal.

Os crimes em apuração vão desde crimes contra o sistema financeiro, contra a economia popular, lavagem de dinheiro a organização criminosa, dentre outros, cujas penas máximas somadas ultrapassam 30 anos de prisão.

*Com informações PF

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