Redação AJN1
Após a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju informar em nota que acabaram as doses de reforço da CoronaVac, em decorrência do não cumprimento do cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS), hoje (27), a infectologista da Prefeitura, Fabrízia Tavares, explicou as consequências para o organismo de ficar muito tempo sem tomar a segunda dose.
A primeira dose funciona como uma espécie de “despertar” da imunidade do organismo, para ter uma resposta inicial ao vírus. “Após um período razoável, a depender de cada vacina, seria necessário uma nova dose para reafirmar e manter em níveis satisfatórios a nossa imunidade. No caso da CoronaVac, cujo intervalo deve ser de 28 dias, o Programa Nacional de Imunização orienta que não existe um tempo ainda determinado entre as doses que justifique a ineficácia e a não realização da segunda dose, mesmo em intervalo estendido”, declarou a infectologista.
A SMS disse que aguarda nota técnica do Ministério da Saúde sobre quais procedimentos adotar. Hoje o prefeito Edvaldo Nogueira enviou ofício para o MS, em caráter de urgência, solicitando o envio de 11.893 doses de reforço da CoronaVac.
“Esperamos que a chegada dessas novas doses não demore, para que não se exceda esse período de razoabilidade imune, e nos afastemos tanto das constatações dos estudos clínicos encontrados nas pesquisas das vacinas. A recomendação absoluta, até o momento, é que deve ser feita, sim, a segunda dose das vacinas, mesmo excedendo os 28 dias pra CoronaVac e os 90 dias para a AstraZeneca”, declarou Fabrízia.
Com informações da PMA