Da redação, AJN1
Os policiais civis, em greve há 11 dias, fecharam a entrada do Instituto de Identificação, situado na avenida Adélia Franco, e impediram que os serviços fossem prestados. O ato revoltou a população que procurou o órgão na manhã desta segunda-feira (10).
O protesto, segundo Luiz Borges, conselheiro Fiscal do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), é mais um repúdio ao governo do Estado em detrimento às pautas de reivindicação da categoria. “O Estado não tem atitude no que concerne a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e a superlotação das delegacias”.
Mesmo apresentando evidentes perdas nos serviços à população, grande prejudicada neste contexto, Luiz Borges avisa que outros órgãos também serão fechados no decorrer da semana.
“Fizemos a mobilização no Instituto de Identificação e faremos também em outros órgãos no decorrer da semana porque o Governo não deu nenhuma resposta ainda sobre as nossas reivindicações. Lutamos pela implementação do PCCV e dos acordos feitos em 2014 e pelo fim da superlotação nas delegacias. Além disso, somos contra ao parcelamento dos salários dos servidores. Sabemos que a população acaba ficando no prejuízo, mas temos que brigar pelos nossos direitos, já que o Estado não toma uma providência”, reforçou ele.
Com o efetivo reduzido, explica Borges, há prejuízos nos serviços e órgãos como o Instituto de Criminalística e de Identificação estão sendo afetados. Apenas os serviços essenciais e emergenciais estão em sendo realizados. “Acredito que, com o decorrer da semana, até o IML acabe sendo prejudicado também. E enquanto o Governo não se posicionar, a greve está mantida”, conclui o conselheiro Fiscal do Sindipen.
Foto: Lindivaldo Ribeiro/CS