ARACAJU/SE, 22 de junho de 2025 , 12:02:53

Interdição de aterro sanitário já impacta na limpeza urbana da capital

Da redação, AJN1

A interdição do aterro sanitário da Orizon, antiga Estre Ambiental, instalado em Rosário do Catete, já começa a impactar na limpeza urbana da capital, com o acumulo de lixo em ruas e praças. Além de Aracaju, o aterro recebe resíduos de 33 municípios.

Desde maio do ano passado o local funcionava por força de uma liminar que foi suspensa na quinta-feira (23) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), desembargador Ricardo Múcio. A decisão se fundamentou em um relatório que apontou o descumprimento de condicionantes da licença concedida para operação do aterro, a exemplo da recepção de resíduos de construção civil; recebimento de resíduos sólidos por meio de empresas de transporte sem o devido licenciamento, e ainda a poluição do lençol freático. Problemas que, segundo o relatório, geram graves danos ao meio ambiente e à saúde da população.

Em nota, a empresa informou que adota os mais rigorosos padrões de controle e conduta na preocupação com a preservação do meio ambiente. A empresa ressaltou que a paralisação no recebimento dos resíduos na CTR Rosário do Catete irá gerar uma situação de calamidade, afetando inclusive a saúde pública, já que o aterro é o único com capacidade técnica e licenciado para tal atividade.

Confira a nota:

“Sem qualquer diálogo e sem conceder o direito de acesso ao processo para apresentação das devidas explicações, o órgão recorreu à Justiça para cassar a liminar que garantia a operação e a destinação ambientalmente adequada de cerca de 1.400 toneladas de resíduos sólidos por dia, na prestação de serviço à população de 34 municípios sergipanos.

Cabe ressaltar que a empresa adota os mais rigorosos padrões de controle e conduta na preocupação com a preservação do meio ambiente e destinando corretamente os resíduos de mais de 40 milhões de brasileiros por dia, em seus 14 ativos espalhados em 9 estados. A paralisação no recebimento desses resíduos na CTR Rosário do Catete irá gerar uma situação de calamidade, afetando inclusive a saúde pública, já que o aterro é o único com capacidade técnica e licenciado para tal atividade. A empresa vem prestando um serviço de qualidade há mais de 10 anos e está tomando as medidas legais cabíveis, reiterando o compromisso com a segurança da sua operação.”

Já a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) informou atravé de nota, que aguarda orientação da Adema quanto a destinação adequada das 650 toneladas de resíduos recolhidos diariamente, e de rejeitos provenientes da limpeza urbana.

Nota

“Sobre a cassação de licença ambiental do aterro sanitário da empresa Rosário do Catete Ambiental Sociedade Anônima, do grupo Orizon, em Rosário do Catete, feita pelo Tribunal de Justiça de Sergipe, em atendimento a solicitação da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) afirma estar ciente da decisão que suspende a destinação de resíduos sólidos para a respectiva área e esclarece que ainda não recebeu da Adema orientações quanto à destinação adequada das 650 toneladas de resíduos recolhidos, diariamente, na capital, de rejeitos provenientes da limpeza urbana.

Diante do fato, a empresa municipal comunica à população aracajuana que está tomando as providências cabíveis para uma solução rápida do problema e solicitará à Rosário do Catete Ambiental Sociedade Anônima esclarecimento detalhado da situação.

No tocante à oferta do serviço de coleta domiciliar, a Emsurb pontua ainda que, ao longo desta segunda-feira, 27, continua trabalhando firmemente para assegurar a devida prestação da atividade, em todos os 48 bairros da capital, com a utilização de uma frota reserva e adoção de um sistema de revezamento de coletores”.

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