Até março de 2017, o governo anunciará medidas para estabelecer o regime semiaberto no estado, foi o que disse o governador Jackson Barreto, em reunião com a Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase) na tarde de ontem (29).
“O regime semiaberto precisa funcionar. Nós enfrentamos dificuldades, até porque o Governo Federal, lamentavelmente, fez um contingenciamento do sistema prisional do nosso país. Mas estamos dispostos a colocar como prioridade a construção do regime semiaberto”, reforçou o governador.
Jackson Barreto apontou, ainda, os investimentos que o governo tem feito no âmbito do sistema prisional e na segurança pública, apesar do contingenciamento de recursos, como por exemplo, o Centro de Radiocomunicação Digital, a construção da Cadeia Pública de Estância, o presídio de Areia Branca, a unidade socioeducativa, em Nossa Senhora do Socorro, que juntas totalizam mais de R$ 57 milhões em investimentos, e a convocação dos policiais militares e civis, aprovados no último concurso.
Para o vice-presidente da Amase, Fernando Dantas, o problema da segurança angustia toda a sociedade e por isso, que o Poder Judiciário pediu a reunião. “Viemos nos mostrar dispostos a colaborar com essa questão e apresentar algumas contribuições que entendemos que são as mais urgentes no que diz respeito ao sistema da justiça criminal”, disse o dirigente, que entregou ao governador um documento com o pleito.
“Nossa preocupação é exatamente que seja implantado o regime semiaberto para que o problema da segurança venha a ser solucionado à medida que essas pessoas não estarão nas ruas praticando outros crimes. No ano de 2016, oitocentas pessoas passaram para o regime semiaberto e foram direto para casa, por não haver vaga e 3.900 passaram para o regime aberto. Todas essas pessoas deveriam ter algum tipo de custódia”, apontou o dirigente da Amase.
Fonte: ASN