Os peritos do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) concluíram, no início dessa semana, o laudo referente ao incêndio ocorrido no dia 10 de janeiro do corrente ano, que destruiu o supermercado Makro na capital sergipana. No entanto, a perícia não pode apontar o que de fato teria provocado o fogo.
De acordo com o 1º tenente Luiz Jorge, um dos oficiais responsáveis pela perícia, a origem do incêndio foi dada como indeterminada devido à insuficiência de vestígios e ao alto grau de destruição provocado pelas chamas. No entanto, a apuração indicou que as chamas se começaram no setor de manutenção/câmara fria e mezanino metálico do estabelecimento.
“Existe a hipótese que se a câmera fosse monitorada, mesmo com o alto grau de destruição, pudéssemos provavelmente desvendar a causa. Foram encontrados vários traços de fusão, oriundos de curto-circuito, em diversos pontos, o que prova que a proteção da rede, representada pelos disjuntores não foi eficiente ou no funcionou”, concluiu o tenente.
Para analisar o ocorrido, um dos procedimentos adotados pelos bombeiros peritos foi oficializar a Energisa, para verificar se houve possíveis picos de energia na rede de distribuição, e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) para saber se houve alguma ocorrência de descargas atmosféricas. Tanto a Energisa, quanto a Semarh informaram que não houve nenhuma intercorrência durante o período do incidente.
A perícia também tentou obter imagens através das câmeras de segurança, mas o trabalho do Centro de Informática (Cetinf) do Corpo de Bombeiros foi prejudicado devido o alto grau de destruição dos equipamentos da loja e a ausência de câmeras no local onde possivelmente surgiu o primeiro foco de incêndio.
De acordo com o Corpo de Bombeiros o estabelecimento não apresentava atestado de regularidade junto ao órgão, e durante o combate ao incêndio o sistema hidráulico preventivo/hidrantes não funcionou devido ao castelo de água, que deveria conter a reserva técnica, está vazio.
*Com informações do CBMSE