ARACAJU/SE, 13 de novembro de 2025 , 12:19:28

Moradores desocupam Centro Administrativo após acordo com a Prefeitura de Aracaju

 

Os moradores do Residencial Carlos Pinna e das ocupações Valdice Teles e Marielle Franco desocuparam, no fim da tarde desta quarta-feira, 12, o Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, após chegarem a um acordo com a Prefeitura de Aracaju. A decisão foi tomada durante reunião entre representantes das comunidades e integrantes da administração municipal.

O encontro foi mediado pelas secretárias municipais do Respeito às Políticas para as Mulheres, Elaine Oliveira, e da Comunicação Social, Gleice Queiroz. Após as negociações, a comissão de moradores aceitou as propostas apresentadas pela gestão, que se comprometeu a retomar as tratativas na próxima terça-feira, 18.

Entre os pontos acordados estão o diálogo sobre a situação das 59 famílias da ocupação Marielle Franco, a garantia de que não serão construídas garagens no Residencial Carlos Pinna e o encaminhamento ao Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM) da proposta de passe livre no transporte público para mães atípicas.

Também foi discutida a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma Unidade de Saúde da Família voltada às comunidades e a reavaliação do valor do auxílio-moradia, tema que voltará à pauta na próxima reunião.

Para a secretária Elaine Oliveira, o resultado das negociações foi positivo. “Esse é o papel da Secretaria da Mulher: acolher, compreender as necessidades de cada mulher aracajuana e trabalhar para garantir seus direitos. É isso que tem guiado a gestão da prefeita Emília Corrêa”, afirmou.

A líder comunitária Viviane Cristina Conceição destacou o avanço do diálogo. “O importante é que conseguimos dialogar, e nesse diálogo ficou acertado que as nossas demandas serão ouvidas. […] Também foi formada uma comissão para acompanhar todos os pontos tratados e garantir que cada etapa seja cumprida conforme o acordado”, disse.

Já a estudante de pedagogia Ana Carolina, integrante da comissão, celebrou o resultado. “Essa mobilização foi para que a gente pudesse garantir o nosso direito como cidadãos, o direito à moradia, e também reforçar a reivindicação das mães atípicas […]. Tudo foi feito no diálogo, na conversa e, graças a Deus, conseguimos essa vitória”, concluiu.

Você pode querer ler também