Da redação, AJN1
O promotor de Justiça Eduardo Matos, da 10ª Promotoria de Justiça dos Direitos do Cidadão, especializada na Defesa do Meio Ambiente e Urbanismo, instaurou procedimento para apurar a denúncia sobre os riscos de desabamento da balaustrada da avenida Ivo do Prado, no trecho que vai doo Largo da Gente Sergipana até a Ponte do Imperador.
O Ministério Público de Sergipe (MPSE) informou através de nota, que a Secretaria de Infraestrutura de Aracaju e a Defesa Civil do Município já foram oficiadas para que apresentem informações técnicas sobre a manutenção e serviços de correção da estrutura de sustentação da balaustrada. Além disso, o MP solicitou que seja verificada a possibilidade de interdição da área, em decorrência das ferragens expostas, tricas e desplacamentos do reboco, conforme vídeo divulgado nas redes sociais.
“O Ministério Público estará acompanhando e aguardando as informações e medidas cautelares para proteger a população e os equipamentos públicos tomadas pelo Município de Aracaju”, ressaltou o promotor Eduardo Matos.
Outro lado
Em nota, a Prefeitura de Aracaju informou que a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Defesa Civil municipal e engenheiros consultores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e de uma empresa especializada atestaram que, apesar de danificada, a estrutura não oferece risco de desabamento imediato.
Ainda de acordo com a PMA, em uma avaliação mais detalhada, a Defesa Civil constatou as boas condições do concreto a partir de um equipamento chamado esclerômetro e de um processo químico que não identificou carbonatação no material.
“Em agosto deste ano, a Emurb solicitou à Defesa Civil um relatório acerca do estado das estruturas, e o documento apontou a necessidade de reparos pontuais em alguns trechos. Desde então, alguns ajustes já foram iniciados. Diante da possibilidade de afundamento da calçada, as equipes de manutenção do órgão são frequentemente acionadas para consertar pequenas rupturas antes que criem um problema maior”, diz outro trecho da nota.
A PMA informou ainda que vem adotando as medidas para iniciar mais serviços paliativos e obras de contenção nas áreas que demandam cuidados imediatos, a fim de garantir a segurança das pessoas e do patrimônio histórico. “Será feito a princípio um reforço na sustentação de algumas áreas com maior dano e, posteriormente, um projeto para reforma geral da estrutura”, conclui a nota.