Da redação, AJN1
O Ministério Público Estadual (MPE) realizou ontem (11), uma inspeção no Hospital de Urgência de Sergipe. A visita ‘surpresa’ aconteceu após médicos neurocirurgiões e oncológicos denunciarem a falta insumos básicos na unidade, a exemplo de luvas e seringas, além de medicamentos, como antibióticos.
De acordo com o promotor de Saúde do MPE, Antônio Fortes, a ausência desses materiais tem causado adiamento de cirurgias.
“Os neurocirurgiões e oncológicos denunciaram que faltam insumos básicos no hospital e também de remédios, como antibióticos. Decidimos fazer uma inspeção surpresa à unidade e verificamos, de fato, a falta de muita coisa. E por causa dessa escassez, cirurgias estão deixando de ser realizadas, o que é um absurdo. A população não pode ser prejudicada dessa maneira”, disse ele.
Além da falta de insumos e medicamentos, das nove salas de cirurgias que há no hospital, quatro estão interditadas, revela o promotor.
Diante do problema, o MPE responsabilizará os gestores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES) criminalmente e civilmente por não estarem gerindo o hospital de maneira adequada.
“Tudo isso é inadmissível. São problemas recorrentes e tem pessoas morrendo por causa disso. Iremos também responsabilizar os gestores da FHS e da SES por não estarem gerindo a unidade com eficiência”, afirma.
Sem resposta
Procurada pela reportagem do AJN1, a assessoria da Fundação Hospitalar de Saúde não foi encontrada.