ARACAJU/SE, 14 de maio de 2025 , 11:11:45

Mulher suspeita de chefiar PCC em Sergipe é presa em Roraima

Da redação, AJN1

Uma mulher identificada com o prenome de “Sara”, e de alcunha “Geral”, suspeita de chefiar a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) em Sergipe, foi presa na manhã desta sexta-feira (29) no estado de Roraima. A prisão faz parte do segundo dia da operação “Flash Back”. No total, a ação policial já contabiliza 83 presos em nove estados da Federação.

A primeira fase da operação ocorreu em abril de 2019, em Alagoas e, após grande trabalho de investigação, passou a envolver mais nove estados do Brasil. Foram expedidos 110 mandatos de prisão, que foram cumpridos em Alagoas, Tocantins, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Os alvos da operação pertencem ao PCC, que comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico em todo o país, desde 1993. Com uma hierarquia própria, os integrantes da facção que estão fora dos presídios obedecem a ordens dos líderes, que estão no Sistema Prisional e financiam o crime organizado.

De acordo com os investigadores, a mulher presa gerenciava todas as movimentações da facção no estado de Sergipe. “Ela comandava tudo de Sergipe, diretamente de Roraima. A Sara era considerada a centralizadora, se houvesse chefes era a mais alta da hierarquia. O novo esposo dela está no semiaberto e uma das características dela é ser muito violenta. Sara era quem administrava o PCC, seção feminina de Roraima, já há algum tempo. Era quem articulava mortes e podemos afirmar que, como chefe, é muito má”, relata um dos investigadores da operação.

Dos mandados de prisão expedidos em Alagoas, até o início da tarde desta quarta-feira, 49 prisões foram contabilizadas nas cidades de Arapiraca, Girau do Ponciano, Igreja Nova, Japaratinga, Maceió, Penedo, Rio Largo, Santana do Ipanema. Um dos alvos atirou contra os policiais, que revidaram à agressão. Ele não sobreviveu.

Já em Sergipe, outro alvo da operação também faleceu por ter reagido ao cumprimento do mandado e atirado contra as equipes policiais.

Ação conjunta

A ação foi realizada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministérios Públicos Estaduais e o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).

Com informações da SSP-AL e Gazeta Web

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