ARACAJU/SE, 10 de setembro de 2025 , 18:42:53

Músicos e produtores fazem ato e cobram criação de auxílio emergencial

Da redação, AJN1 

Cantores, instrumentistas, produtores e apoiadores da música local realizaram dois atos nesta terça-feira (25), um em frente à Assembleia Legislativa (Alese) e outro na porta do Palácio dos Despachos, sede do Governo do Estado, com o objetivo de cobrar dos deputados e do governador Belivaldo Chagas a criação de um auxílio emergencial que contemple a classe, formada por mais de três mil pessoas e que, desde março do ano passado, em virtude da pandemia da covid-19, está proibida de se apresentar em eventos que ensejem aglomeração.

Além do auxílio, a classe, que é coordenada pelo Sindicato dos Músicos Profissionais de Estado de Sergipe (Sindmuse), também quer a criação de um plano de retomada dos eventos musicais, principalmente em bares e restaurantes.

Na Alese, a categoria conseguiu para esta quarta-feira (26), uma reunião com o presidente da Alese, deputado Luciano Bisbo. No Palácio dos Despachos, a categoria foi recebida por uma comissão, a qual informou que as demandas serão estudadas.

Procurada, a Superintendência de Comunicação do Governo informou que o Estado lançou um pacote de medidas para beneficiar o setor de bares e restaurantes, principais empregadores dos músicos, suspendendo o pagamento de ICMS, a tarifa de gás e o IPVA dos veículos registrados nos nomes dos donos desses estabelecimentos, além de uma linha de crédito para beneficiar o setor.

Em relação aos músicos, o governo do Estado diz que criou o cartão ‘Mais Inclusão’, o qual vem funcionando desde abril de 2020 e já beneficiou direta e indiretamente mais de 25 mil pessoas. “Aumentou, recentemente, para mais cinco mil pessoas com a intenção de atingir músicos, autônomos, dentre outros, mas é preciso que essas pessoas estejam cadastradas no Cadastro Único. Coincidentemente não atingimos número grande de músicos porque boa parte deles não está no CadÚnico. Iniciamos também o processo de distribuição de cestas básicas. A reivindicação que eles fizeram hoje o Governo vai avaliar e, posteriormente, tornar público um posicionamento”, disse ao AJN1 o superintendente de Comunicação, Givaldo Ricardo.

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