Pano de fundo para inúmeras novelas e filmes, o Rio de Janeiro – e o jeitinho carioca de ser – é peça central de “How To Be a Carioca“, série nacional estrelada por Seu Jorge disponível no Star+. Lançada no fim de outubro, a produção apresenta histórias de personagens de diferentes lugares do mundo que experimentam o Rio de diversas formas e tentam se adaptar à cultura local.
Cartão-postal do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor não poderia ficar de fora da série: o monumento é retratado na telinha logo no primeiro episódio. Construída em 1931, a estrutura de concreto armado e pedra-sabão é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e foi o 4º marco cultural mais buscado no Google no ano passado.
O acesso ao Cristo é feito através de van, carro ou trem. As vans saem de três pontos do Rio, com ingresso de ida e volta, e o passeio de trem dura cerca de 20 minutos, em que atravessa a Mata Atlântica até chegar ao topo do Corcovado.
E já imaginou como é subir nos braços do Cristo e ter uma vista do Rio a mais de 700 metros acima do nível do mar? O CNN Viagem & Gastronomia gravou um programa no monumento e te conta a experiência completa aqui.
O segundo episódio começa na Alemanha, quando o maestro Matthias (Peter Ketnath) é convocado para reger uma orquestra no Rio. Já na Cidade Maravilhosa, os ensaios e o espetáculo ocorrem na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considerada a instituição de ensino musical mais antiga em atividade no Brasil.
Criada em 1841 por Francisco Manuel da Silva, a instituição só foi inaugurada em agosto de 1848 sob o nome Imperial Conservatório de Música, funcionando desde então de forma ininterrupta. Hoje, sua sede fica na Rua do Passeio, na Lapa, a uma curta distância dos Arcos da Lapa, em que o local possui vários ambientes para recitais, concertos, exposições e atividades culturais.
Por falar no Centro, a Lapa faz mais uma aparição honrosa na série. É aos pés dos famosos Arcos da Lapa, antigo Aqueduto da Carioca, que os personagens Matthias e Francisco se encontram.
Em plena luz do dia, os dois apreciam uma caipirinha em uma mesa de bar com os arcos como pano de fundo. Considerados como a obra arquitetônica de maior porte do Brasil durante o período colonial, os arcos são hoje um cartão-postal do Rio e do Centro.
As ruas das redondezas são conhecidas pela boêmia e pela vida noturna agitada, assim como são lar para duas importantes casas de show: a Fundição Progresso e o Circo Voador.
Considerado o mais importante polo de cultura nordestina no Rio de Janeiro, a Feira de São Cristóvão aparece na série ainda no segundo episódio, quando Matthias visita o local e se encanta pela caipirinha e com os instrumentistas tocando forró.
Com quase oito décadas de existência, o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas reúne centenas de vendinhas e lojas com artesanato, comida e bebida do Nordeste, além de ter uma programação com folclore e música.
O centro cultural é um dos principais equipamentos culturais da cidade e abre de terça à quinta-feira das 10h às 18h; de sexta e sábado das 10h às 4h e domingo das 10h às 20h. Confira as informações no site.
Claro que, se tratando do Rio, as praias não poderiam faltar na telinha. É no terceiro episódio que as praias de Ipanema e do Arpoador aparecem com mais força na trama, quando o sírio Nabil (Ahmad Kontar) passa a vender kibe nas areias e desenvolve uma amizade com Soraya (Débora Nascimento).
Enquanto Ipanema é retratada com jogos de vôlei de praia, muito sol e mar, é na Pedra do Arpoador que os personagens assistem ao pôr do sol, com direito a palmas quando o sol se esconde no horizonte.
Por falar no Arpoador, o quarto episódio também tem cenas na região: a tia de Laila (Swell Ariel Or) mantém um apartamento no pedaço e uma das passagens é feita rooftop do Hotel Arpoador, com vista para o Morro Dois Irmãos para toda a orla.
FONTE: CNN BRASIL