A Saúde de Aracaju sempre foi uma grande prioridade para a Prefeitura do Município. Os investimentos vão desde a reforma e ampliação das Unidades de Pronto Atendimento existentes, criação de novas UPAs e a construção da primeira maternidade Municipal de Sergipe. Orçada em R$ 11 milhões, a nova maternidade está sendo erguida no bairro 17 de Março e será entregue em 365 dias desafogando as maternidades existentes que colocam em risco as parturientes e seus bebês, que sofrem com a superlotação.
Uma obra que envolve não apenas a necessidade da população, mas também a certeza de um governante que entende a situação do aracajuano que sofre com a superlotação nas maternidades Santa Isabel e Nossa Senhora de Lourdes. Essa última, construída no Governo Estadual de João Alves para atendimento de partos considerados de alto risco. Hoje, pela falta de leitos em outras maternidades, a N. S. de Lourdes atende a todos os tipos de parturientes. A nova maternidade Municipal permitirá, então, a reestruturação da rede de Saúde.
Sensibilizado com a situação de algumas mães, que atualmente são obrigadas a ter seus filhos nas portas das maternidades por falta de leitos, o prefeito João Aves Filho declarou que não é admissível que mulheres sofram por falta de investimento. "Fui menino pobre e saía com minha mãe grávida caminhando do bairro Santo Antônio até o Hospital Cirurgia para uma consulta. Às vezes passávamos a manhã inteira e não conseguíamos atendimento", revelou.
"Estamos numa crise com a falta de leitos para parturientes e sabemos que o momento mais sublime é o nascimento de uma criança. Lamentavelmente nos últimos tempos não houve uma ampliação nas maternidades existentes. Por isso, vamos entregar ao povo essa obra que muito me realiza, pois, sempre digo que se eu acabar o mandato e não tiver feito nada pela Saúde, não me realizarei como prefeito. Estamos ainda lutando para conseguir outros recursos e pleitear junto a Organização Mundial da Saúde um anexo para a maternidade, mas não quero me antecipar porque essa é outra parte", explicou o prefeito.
Estrutura
Numa área de cinco mil metros quadrados de extensão, o prédio da nova maternidade terá quatro pavimentos com 50 leitos de alojamento conjunto, mais 05 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto). Além disso, a nova maternidade terá 06 leitos destinados à UTI Neonatal e mais 15 para UCI neonatal.
O projeto segue os padrões para nova política de humanização, onde gestantes, recém-nascidos e puérperas são recebidos de forma acolhedora, quebrando os atendimentos mecanizados e frios existentes nas instituições de Saúde. A ideia é trazer o usuário para um ambiente familiar, o que comprovadamente gera melhorias na assistência, refletindo diretamente no processo do parto, otimizando o uso de medicamentos, o tempo de internação e reduzindo problemas de pós-partos.
Fonte: PMA