Da Agência TCE
Outra novidade já antecipada pelo conselheiro presidente Clóvis Barbosa que logo será implementada no Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) leva o nome de Ombudsman. A expressão, de origem sueca, significa "representante do cidadão" e retrata uma profissão presente em grandes e médias empresas, sejam públicas ou privadas.
Na Corte de Contas sergipana o Ombudsman será um servidor efetivo da Casa, visto que, além da estabilidade funcional prevista em lei, gozará de imunidade de opinião e ficará responsável por fiscalizar a atuação da administração da Corte. "O objetivo é que este servidor seja os olhos e ouvidos da sociedade aqui no Tribunal", ressalta Clóvis Barbosa.
Conforme o conselheiro, o Ombudsman deverá apresentar um relatório crítico mensal apontando possíveis erros e irregularidades cometidas pela gestão da Corte. "Toda e qualquer irregularidade constatada, ele terá que reportar no relatório mensal", afirma o conselheiro, acrescentando que o conteúdo será publicado no Diário Eletrônico do TCE para conhecimento da sociedade.
"A atuação do Ombudsman será uma forma de não apenas avaliarmos nosso desempenho na gestão do TCE, como também de encontrarmos possíveis falhas que, caso comprovadas, buscaremos corrigir de imediato", conclui o conselheiro presidente.
Clóvis iniciou sua gestão no último dia 04 com uma série de ações de grande repercussão. Entre elas se destaca a decisão de extinguir comissões técnicas que representavam um custo significativo no orçamento do órgão, além da exoneração de comissionados e o anúncio de que os CCs remanescentes terão a jornada de trabalho monitorada através do uso de ponto eletrônico.