ARACAJU/SE, 16 de outubro de 2024 , 12:21:56

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PC de Sergipe desmantela grupo criminoso que aplicou golpe de R$ 3 milhões na venda de joias

 

Equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), deflagrou na manhã desta quarta-feira (16), em Sergipe, Goiás, Paraná e no Distrito Federal, a Operação Ouro de Tolo que teve como foco desarticular um esquema criminoso que aplicava golpes através de plataformas falsas. A investigação apura práticas de invasão de dispositivo, na modalidade “phishing” – onde os dados bancários são obtidos de forma fraudulenta, ocasionando o prejuízo financeiro à vítima.

As investigações começaram no primeiro semestre de 2023, quando uma vítima, que trabalha com a venda de joias em Sergipe, foi lesada em cerca de R$ 30 mil ao acessar um site falso. Nos levantamentos realizados, os policiais sergipanos descobriram que parte do dinheiro desviado da conta da vítima foi utilizada para pagamento de boletos em nome de dois homens residentes no Distrito Federal. Já o restante da quantia foi transferido por Pix para conta de uma mulher, com endereço no Paraná.

Além disso, ficou esclarecido que mais dois homens, residentes em Goiás e Distrito Federal, contrataram os serviços de uma empresa de tecnologia de armazenamento em nuvem que hospeda o site falso e cuja conexão realizou os pagamentos dos boletos. Um dos investigados também foi identificado como operador da fraude financeira, inclusive fornecendo direcionamento sobre o caminho do dinheiro. Ainda segundo a investigação, há investigados com movimentações financeiras fraudulentas identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A ‘Ouro de Tolo’ conta com o apoio de Ministerio da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto Impulse, inserido no Programa Nacional de Combate às Organizações Criminosas; Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor; A propriedade Imaterial e Outras Fraudes – CORF PCDF; Grupo de Repressão à Estelionatos e outras Fraudes do DEIC – PCPR / Londrina; e ⁠Divisão de Inteligência e Planejamento Policial – Dipol PCSE.

Nome da operação

A operação foi nomeada de Ouro de Tolos em referência a algo que parece ter valor, mas na verdade não tem. É o nome que se dava na Idade Média às promessas de falsos alquimistas de transformar chumbo em ouro. A “pirita” é uma liga de estanho e enxofre de baixo valor comercial e que era confundida com o ouro.

*Com informações Ascom SSP

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