ARACAJU/SE, 30 de janeiro de 2025 , 11:18:29

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PC deflagra Operação Tubarão para combater difamação e crimes cibernéticos em Sergipe e SP

 

Uma investigação que teve como foco combater crimes cibernéticos contra a honra de várias pessoas de Sergipe, entre elas um empresário do ramo da Construção Civil, levou a equipe da 1ª Delegacia Metropolitana (DM) a deflagrar a operação Tubarão, que cumpriu mandados de busca e apreensão expedidos pela 6ª Vara Criminal em endereços de Aracaju – um deles em uma empresa que presta assessoramento a associações pró-construção – e na cidade de São Paulo. A ação ocorreu na última segunda-feira (27) e, de acordo com o delegado Augusto César, responsável pelas investigações, os alvos dos mandados de busca e apreensão são pessoas físicas, suspeitas de associação criminosa, falsidade ideológica, difamação e calúnia.

De acordo com o delegado Augusto César, o inquérito policial teve origem a partir da denúncia sobre a ocorrência de crimes cibernéticos. “Através do disparo de mensagens e de vídeos de caráter difamatório, os investigados procuraram atingir a reputação das vítimas”, explicou o delegado, acrescentando que, durante a investigação, foi solicitada a quebra de sigilo telemático de aparelhos e de redes sociais. “Conseguimos, através da quebra do sigilo, indícios de envolvimento de diversas pessoas, tanto de Sergipe quanto de São Paulo. Então, foram solicitados os mandados de busca e apreensão contra as pessoas físicas envolvidas na prática criminosa.”

A informação é de que, em um dos vídeos produzidos e disparados nas redes sociais, que foi encaminhado à polícia e serviu como ponto de partida para a apuração do caso, teve como alvo um empresário da Construção Civil de Sergipe. O material disseminado nas redes sociais atacava a honra do empresário e colocava em dúvida a atuação da construtora, que também é responsável pela execução de obras públicas.

Nos levantamentos realizados, a equipe da 1ª DM tenta identificar os responsáveis pela produção, quem atuou como disseminador das mensagens e vídeos, e se houve financiador para a confecção do material. Os dispositivos eletrônicos apreendidos – notebooks, tablets e aparelhos celulares – foram encaminhados à Polícia Científica (PCi) para serem periciados.

“No sentido de extrair os dados, analisá-los e comprovar, materialmente, a utilização desses equipamentos para a prática criminosa”, complementou Augusto César, salientando que o objetivo da operação é responsabilizar os autores, independentemente de quem sejam as pessoas investigadas.

Augusto César informou que o inquérito segue em sigilo de justiça e ressaltou que não é objetivo da operação especular ou levantar hipóteses sobre o andamento da investigação. “A Polícia Civil trabalha com evidências materiais, e o processo aberto na investigação corre em sigilo de Justiça. Portanto, a Polícia Civil não está autorizada a divulgar nomes, e sim a exercer o papel constitucional de investigar os crimes que estão sendo apurados”, concluiu o delegado.

*Com informações Ascom SSP

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