ARACAJU/SE, 2 de julho de 2024 , 9:42:05

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Petrobras anuncia encerramento de contrato de produção de fertilizantes com a Unigel

 

A Petrobrás anunciou nessa sexta-feira,  28, à noite, que não levará adiante o contrato de Industrialização por Encomenda (Tolling) firmado com o Grupo Unigel para a reativação das fábricas de fertilizantes de Sergipe e da Bahia . Segundo a petroleira, o acordo não teve suas condições de eficácia atendidas dentro do prazo estabelecido e, portanto, teve sua vigência encerrada antes mesmo de surtir seus efeitos.

Em dezembro do ano passado,  a Petrobrás e a Unigel anunciaram a assinatura do contrato de tolling. O acordo previa um pagamento de R$ 759,2 milhões da petroleira ao grupo petroquímico pela prestação de serviços de industrialização, armazenagem, expedição e pós-venda de ureia, amônia e Arla. Em março deste ano, a Unigel anunciou que faria 255 demissões de funcionários nas fábricas de fertilizantes e paralisou novamente a operação das plantas.

A possível parceria entre as duas empresas gerou contestações do Tribunal de Contas da União (TCU), que chegou a alegar que o contrato poderia resultar em prejuízo de R$ 487,1 milhões no prazo de oito meses para a Petrobrás. Pelo acordo de tolling, a Unigel seguiria atuando como operadora das unidades. O fornecimento de gás natural, utilizado como insumo, ficaria a cargo da Petrobrás. Já os fertilizantes produzidos seriam comercializados para a estatal.

A Petrobrás disse em comunicado que segue na análise de uma solução definitiva, rentável e viável para o suprimento de fertilizantes ao mercado brasileiro. “A companhia reitera que as contratantes seguem na análise de uma solução definitiva, rentável e viável para o suprimento de fertilizantes ao mercado brasileiro”, afirmou a petroleira em nota.

O contrato de serviço com a Unigel, empresa que arrenda as duas unidades de fertilizantes nitrogenados da estatal, tinha caráter provisório e visava permitir a continuidade da operação das plantas localizadas em Sergipe e Bahia, que pertencem à Petrobras, por oito meses, sem prorrogação.

 

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