Da redação, AJN1
Após cruzarem os braços por 48h, os petroleiros de Sergipe aderiram ao movimento encabeçado pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e entraram em greve por tempo indeterminado. A deliberação foi tomada na manhã desta sexta-feira (30), após reunião ocorrida em frente à sede da estatal sergipana, situada na rua Acre.
A greve tem como objetivo pressionar a direção da empresa, para que reveja o Plano de Desinvestimento e seja assegurado um acordo coletivo digno para os petroleiros.
A categoria pede o reajuste salarial de 16%, mais a correção monetária da inflação. O reajuste proposto pela estatal é de 8,11% nas tabelas salariais e gerou insatisfação dos sindicalistas.
A paralisação também é contra o Plano de Desinvestimento, que vende ativos lucrativos e rebaixa direitos. O Conselho de Administração da Petrobras já anunciou a venda de 49% da Gaspetro.
“Apesar de todos os ataques que a Petrobras vem sofrendo, seus trabalhadores são os principais responsáveis pelos recordes de produção alcançados que derivam em vários prêmios internacionais. O governo Federal tem um projeto de privatização que é danoso. E também tem a perda dos ativos, significando a perda definitiva da propriedade. Tudo que a Petrobras conseguiu ao longo desses 52 anos está sendo vendido e isso gera desemprego”, diz um dos sindicalistas.