A Polícia Federal fez na manhã desta quarta-feira, 25, uma operação para desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas. Na ação de hoje, denominada Kryptos, cerca de 120 agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e no Distrito Federal. Entre os presos está o dono da GAS Consultoria Bitcoin, Glaidson Acácio dos Santos. Agentes que estão na operação dentro da casa de Glaidson, em condomínio na Barra da tijuca, na Zona Oeste do Rio, dizem que nunca viram tanto dinheiro numa operação, nem mesmo na Lava-Jato. O montante chegaria a cerca de 20 milhões, entre reais, euros e dólares. O dinheiro foi levado em malas de viagem para a sede da PF.
Um trader, identificado como Arthur Leite, contratado por Glaidson, também foi preso pela Polícia Federal. Ele estava na sede da GAS, em prédio no centro de Cabo Frio, na Região dos Lagos (RJ). O outro preso foi identificado como Tunay Pereira Lima, que foi detido no Aeroporto de Guarulhos, quando tentava embarcar para Punta Cana, na República Dominicana, para um evento da GAS. Thiago Minagé é o advogado que defende o empresário. Procurado, ele não atendeu as ligações da reportagem. À TV Globo na última semana, o defensor disse que “a GAS de Glaidson Acácio, que atua no ramo de tecnologia e consultoria financeira em criptomoedas, não compactua com ilegalidades e preza pela licitude de todas as suas operações”.
Jornal Extra