Da redação, AJN1
Equipes da Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã de hoje (20), nos estados de Sergipe, Bahia e Pernambuco, a operação Astreia, que tem como foco desarticular um grupo criminoso especializado no tráfico de drogas. Estão sendo cumpridos nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão. Além disso, foi autorizado o sequestro de bens e bloqueio de valores de oito suspeitos.
De acordo com a polícia, o suposto líder do grupo é natural da cidade baiana de Juazeiro, porém atualmente reside em Aracaju, onde foi preso na manhã de hoje. As investigações revelaram que o grupo criminoso investigado possui conexão com uma série de crimes, incluindo tráfico de drogas, armas e homicídios.
Em endereços usados pelos suspeitos, nas cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), os policiais apreenderam drogas, armas e munições de diversos calibres.
Ao todo, mais de 70 policiais federais, incluindo os Grupos de Pronta Intervenção (GPI) das Superintendências Regionais da PF na Bahia e Sergipe, participam da operação, que conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e das Polícias Militares da Bahia e Pernambuco.
Os suspeitos são acusados de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A soma das penas pode alcançar até 33 anos de prisão. No caso de comprovação de homicídio, a sentença prevista varia de 12 a 30 anos de reclusão.
Operação
Astreia, na mitologia grega, é considerada a deusa da pureza, o que se correlaciona à suposta qualidade da droga comercializada pelo grupo criminoso. Além disso, a deusa Astreia traz a imagem da balança, símbolo da justiça, para lembrar aos homens que tudo tem seu contraponto.
A PF informou que as investigações irão prosseguir, na tentativa de descobrir a amplitude da suposta organização criminosa e identificar outros integrantes.
*Com informações G1BA