ARACAJU/SE, 24 de novembro de 2024 , 20:06:52

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Piloto americano ateia fogo ao corpo em frente à Embaixada de Israel, em Washington

 

Um membro ativo da Força Aérea dos Estados Unidos ateou fogo a seu corpo nesse domingo, em frente à embaixada israelense em Washington, informaram as autoridades, enquanto os meios de comunicação locais afirmavam que ele protestava contra a guerra em Gaza.

As equipes de emergência foram acionadas em resposta a um “chamado para uma pessoa em chamas em frente à Embaixada de Israel”, segundo uma mensagem na rede social X do Corpo de Bombeiros da capital americana.

Ao chegarem, constataram que o fogo já havia sido extinto por agentes do Serviço Secreto, órgão policial encarregado de proteger as autoridades políticas dos Estados Unidos.

Segundo os bombeiros, o homem foi levado ao hospital com “ferimentos graves e com risco de vida”.

Um porta-voz da Força Aérea confirmou à AFP que era um membro ativo daquela unidade, mas não deu mais detalhes.

Um porta-voz da embaixada israelense disse que nenhum funcionário ficou ferido no incidente e que o homem era “desconhecido” para eles.

A mídia local noticiou que o sujeito, que usava uniforme, aparentemente estava transmitindo ao vivo na rede social Twitch, garantindo que “não será cúmplice do genocídio” antes de se encharcar com um líquido inflamável.

Enquanto pegava fogo, o manifestante gritava “Palestina livre!”, até que caiu no chão, segundo relatos.

A AFP não conseguiu verificar a filmagem, enquanto o The New York Times informou que a gravação foi removida do Twitch.

O acontecimento ocorreu num momento em que aumentam os protestos nos Estados Unidos contra as ações de Israel em Gaza, onde trava uma guerra em retaliação ao ataque sem precedentes perpetrado no seu território em 7 de outubro pelo grupo islâmico palestino Hamas.

Naquele dia, os militantes mataram 1.160 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250, segundo um relatório da AFP baseado em dados israelenses.

O número de mortos em Gaza devido à resposta de Israel aproxima-se dos 30 mil, de acordo com o Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, aumentando a pressão internacional sobre os Estados Unidos para controlarem o seu aliado Israel e pedirem o cessar-fogo.

Fonte: O Globo

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