ARACAJU/SE, 28 de novembro de 2024 , 2:48:19

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Policiais militares protestam contra suposta prisão de companheiro

Da redação, AJN1

 

Na manhã desta segunda-feira (12), policiais militares à paisana protestaram em frente à porta do Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar, em Aracaju, após circular nas redes sociais a informação de que o QCG teria prendido um soldado porque ele teria gravado, de forma clandestina, uma reunião com superiores e se recusado a trabalhar por não possuir uniforme de proteção individual.

 

O setor de comunicação social da Polícia Militar negou a prisão e disse apenas que houve a apreensão administrativa do aparelho de telefonia celular de um soldado lotado no Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp), quando este gravava, sem permissão de um oficial superior, uma reunião com 13 policiais militares, na sala da 4ª Seção do Estado Maior Geral (PM-4), setor responsável pela logística da Corporação.

 

Segundo a PM, no ato, os policiais, que alegavam não possuir uniformes para realizar o serviço ostensivo, apresentavam requerimento solicitando novas mudas de farda, quando um oficial da 4ª Seção suspeitou que a conversa estava sendo gravada, fato que causou estranheza àquele militar. “Ao interpelar o praça sobre tal atitude, este negou a gravação, restando constatado que a conversa realmente estava sendo clandestinamente captada pelo celular. Diante da conduta reprovável, o oficial superior recolheu o aparelho, que foi administrativamente apreendido para a necessária apuração dos fatos”.

 

A PM esclarece que nenhum policial militar foi preso. “Pois não havia motivo para tanto. Apenas foi instaurado o devido processo administrativo junto à Corregedoria Geral da Polícia Militar, com a observação das garantias constitucionais de ampla defesa e contraditório, a fim de apurar eventuais responsabilidades disciplinares ou criminais”.

 

Todas as providências, conclui a PM, foram adotadas na presença do advogado do militar interessado e de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que compareceram ao QCG ante aos infundados boatos que foram veiculados nos grupos de WhatsApp.

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