Da redação, AJN1
O preço da cesta básica em Aracaju apresentou alta de 5,13% no mês de março, o maior aumento entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na prática, os aracajuanos tiveram que desembolsar R$ 468,79 para levar o conjunto de alimentos perecíveis para casa. Vale frisar que no mês de fevereiro, por exemplo, a capital sergipana havia apresentado redução de 1,1%, e em janeiro queda de 0,51%.
Além de Aracaju, Natal também apresentou alta expressiva: (2,83%), enquanto que as maiores reduções ocorreram em Salvador (-3,74%), Belo Horizonte (-3,11%), Rio de Janeiro (-2,74%) e São Paulo (-2,11%).
Mesmo com o aumento percentual mensal, Aracaju detém a terceira cesta mais barata entre as capitais avaliadas, perdendo apenas para Recife (R$461,33) e Salvador (R$ 461,28). A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 632,75), seguida pelas de São Paulo (R$ 626,00), Porto Alegre (R$ 623,37) e Rio de Janeiro (R$ 612,56).
Três produtos puxaram as altas da cesta. Em Aracaju, o quilo do feijão aumentou 9,53%, o açúcar 8,39% e o café 13,27%.
Acumulado
Em 12 meses, ou seja, ao comparar o valor em março de 2020 e março de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos teve aumento em todas as capitais pesquisadas. As cidades da região Sul acumularam as maiores taxas. Em Porto Alegre, o acréscimo chegou a 25,20% e, em Curitiba, a 24,00%. Belém, no Norte do país, apresentou a terceira maior variação: 23,15%.
1º Trimestre
No primeiro trimestre de 2021, as capitais que acumularam as maiores altas foram: Curitiba (6,81%), Natal (4,09%), Aracaju (3,45%), Belém (2,97%) e Florianópolis (2,79%). A maior queda no mesmo período foi de -4,07%, em Campo Grande.
Salário Mínimo
Com base na cesta mais cara que, em março, foi a de Florianópolis, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.315,74, o que corresponde a 4,83 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em fevereiro, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.375,05, ou 4,89 vezes o mínimo vigente