Mais exato que operações, números, somas de ativos e dividendos, é a presença da tecnologia como ferramenta das mais diversas áreas profissionais. E na contabilidade não é diferente, conforme afirma o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Prado Dantas Júnior. “Hoje, a tecnologia é a principal ferramenta de trabalho do profissional de Contabilidade que entende de compliance, de proteção de dados e de vários aspectos relacionados à gestão tanto pública quanto privada”, diz ao destacar também a necessidade do conhecimento multidisciplinar.
Segundo o presidente do CFC, o mercado de trabalho atual busca profissionais cada vez mais capacitados para além da técnica contábil. “As demandas de trabalho hoje exigem profissionais que vão além das questões técnicas de contabilidade, que conhecem sobre gestão e possam, necessariamente, ser consultores de negócios de seus clientes, que tenha uma visão muito mais ampla do negócio. E eu diria que a formação acadêmica passa por isso”, declara.
Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Tiradentes (Unit), ele tem no currículo 35 anos de atuação no escritório da família e passagem pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). “Na verdade, iniciei no CRC no ano de 2010, e tive dois mandatos de presidente eleito, com duração de dois anos. Depois, fui vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), de 2014 a 2021, totalizando quatro mandados de vice-presidente nele, e no ano passado, em 2022, assumi a presidência do CRF”, pontua.
No entanto, a relação com CRC começou ainda quando estudante. “Sempre fui bom aluno, nunca perdi uma disciplina. E ao final do curso, o CRC o final do curso premia o aluno que teve a maior média geral ponderada e eu fui premiado na minha turma. Eu realmente estudava, levando muito a sério, e isso fez com que eu criasse muito mais identidade com a profissão que escolhi”, recorda Aécio Prado que, tão logo iniciou o curso na Unit começou a trabalhar, aos 17 anos, no escritório do pai que prestava serviços a diversas prefeituras do estado de Sergipe.
Com a certeza de se tornar um contador, ele lembra que sempre buscou aliar o conhecimento de sala de aula com a prática no escritório e destaca o corpo docente da época de estudante. “Entrei na faculdade e eu já tinha em mente, até pela história familiar, que queria ser contador e tinha a condição favorável de poder trabalhar com o meu pai. Na minha geração, naquele momento eram os melhores professores que tinham no mercado estavam na Unit. Tínhamos um excelente corpo docente, extremamente conceituado. A Unit era por si só muito uma instituição muito especial”, revela.
Fonte: Asscom Unit