Da redação, AJN1
Professores das redes municipais e estadual de ensino decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. A assembleia geral unificada aconteceu nesta quarta-feira (8), no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, no centro da capital. A mobilização é contra a desestruturação carreira do magistério promovida pelo governo do Estado, o desmonte da educação pública e contra prefeitos que não cumprem a Lei do Piso.
A paralisação também integra o movimento nacional liderado, no seguimento da educação, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). No dia 15 de março, professores de todo o país vão cruzam os braços e aderir à greve geral nacional da educação. O protesto é pela não aprovação da reforma previdenciária, cumprimento da lei do piso salarial nacional e por investimentos necessários e previstos no Plano Nacional de Educação (PNE).
“Não sairemos da rua e da luta enquanto não barramos a reforma da previdência maldosamente orquestrada pelo governo de Michel Temer, este é o nosso norte, é o que une a luta dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil. Vivemos em nosso país tempos tenebrosos onde um governo golpista e ilegítimo tem sangrado direitos dos trabalhadores, conquistados com muita luta. Não podemos permitir que a única aposentadoria para trabalhadores e trabalhadoras de nosso país seja a morte”, destacou a presidente do Sintese, professora Ivonete Cruz.
Além da greve nacional da educação, foi discutido na assembleia o cumprimento do reajuste do piso salarial nacional do magistério nas redes municipais e estadual de ensino de Sergipe.
*Com informações Ascom Sintese