Uma multidão se reuniu na província de Chefchaouen, no norte do Marrocos, nesta segunda-feira (7) para assistir ao funeral de Rayan Aourram, de cinco anos, que morreu depois de ficar preso em um poço por quatro dias.
Centenas de pessoas carregaram o caixão de Rayan e o enterraram dois dias depois de sua morte. Rayan foi confirmado morto no último sábado (5) pelas autoridades depois que uma tentativa de resgate falhou em salvá-lo.
O menino de cinco anos estava preso desde a última terça-feira (1º) antes de ser retirado por equipes de resgate, mas não sobreviveu, informou a mídia estatal.
Os pais de Rayan foram levados para o cemitério em uma ambulância, angustiados e em lágrimas, como visto na emissora local, Chouf TV. “Que Deus esteja com meu filho”, disse seu pai Khaled Aourram a Chouf.
Os esforços de resgate de Rayan conquistaram grande parte do país com a hashtag #SaveRayan, tendência no norte da África e em outras partes do mundo.
A criança ficou presa em um poço com mais de 30 metros de profundidade na província de Chefchaouen.
A mãe de Rayan disse disse que ele estava brincando nas proximidades antes de desaparecer e que rapidamente ligou para as autoridades depois de descobrir o que havia acontecido.
Demonstrações de luto
A morte de Rayan gerou uma onda de pesar com os líderes mundiais oferecendo condolências à sua família.
O rei Mohammed VI do Marrocos ofereceu condolências à família de Rayan em um telefonema, de acordo com um comunicado do Palácio Real.
“Após o trágico acidente que tirou a vida da criança Rayan Oram, Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o proteja, fez um telefonema para o Sr. Khaled Oram e a Sra. Wassima Khersheesh, os pais do falecido”, disse o comunicado.
O presidente francês Emmanuel Macron disse que compartilhava a dor sentida pela família de Rayan e pelo povo de Marrocos.
“Esta noite, quero dizer à família do pequeno Rayan e ao povo marroquino que compartilhamos sua dor”, escreveu Macron nas redes sociais.
Rayan também foi homenageaod pelo primeiro-ministro israelense Naftali Bennett e pelo governante de Dubai, Mohammed bin Rashid.
Fonte: CNN Brasil