O novo ambiente de negócios vivido por Sergipe nos últimos dois anos, com a implementação de medidas fiscais, captação de novos negócios e qualificação de mão de obra por parte da gestão estadual, tem atraído grandes empreendimentos ao estado. Essas ações têm sido fundamentais para que sergipanos e sergipanas com qualificação possam ocupar os novos postos de trabalho que têm surgido.
O resultado positivo tem sido visto nos números oficiais. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que a taxa de desemprego em Sergipe ficou em 8,4% no terceiro trimestre de 2024, atingindo o menor índice da história.
O cenário positivo vivido em Sergipe é referendado também pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, que revelou que um crescimento de 26,8% no saldo de empregos no estado de janeiro a outubro de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Foi em outubro que Sergipe atingiu o maior estoque de emprego de sua história, com 342.990 trabalhadores ativos no mercado de trabalho formal.
A chegada da primeira unidade da rede de atacados Atakarejo ao estado, no início do mês de dezembro – com apoio do Governo do Estado para sua instalação aqui – concretizou o sonho de emprego de três mil pessoas. Mil delas foram contratadas diretamente pelo empreendimento, a grande maioria dessas pessoas sergipanos e sergipanas que aguardavam uma oportunidade de emprego com carteira assinada.
A atendente Michele Custódio é natural do município de Gararu, no alto sertão, e aos 33 anos conseguiu seu primeiro emprego. A oportunidade foi muito comemorada por ela. “Vim do interior, saí lá do sertão, e agora, enfim, estou começando a vida de trabalho. Chegando o Natal e o ano novo ganho esse presente. Já passei por muita coisa na minha vida, e aqui é um recomeço da trajetória. Eu agradeço muito ao Governo do Estado por essa oportunidade, e por outras empresas que estão sendo trazidas para Sergipe”, disse, animada.
Quem também saiu do desemprego foi o jovem Gustavo Lima, 24 anos. O aracajuano conseguiu a sua primeira oportunidade com carteira assinada a partir da chegada da rede supermercadista. “É uma emoção enorme. Agradeço muito pela oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente. E o apoio que o governo está dando é fundamental. Com dedicação e correndo atrás, junto às chances que as empresas e o Governo do Estado estão dando, o emprego aparece. Eu estava desempregado, e agora tenho CLT”, exaltou o atendente.
Novas portas abertas
A chegada da empresa atacadista a Sergipe tem representado oportunidades também a um público que não se via mais no mercado. A atendente Juliana do Nascimento, 42 anos, relatou já ter sido excluída de outras seleções por conta da idade. Desta vez buscou a chance, e deu certo. “Às vezes eu ia e, quando perguntavam a vaga, já sabia que seria excluída da seleção. Mas dessa vez foi diferente”, relatou.
Neste sentido, ela também agradeceu ao Governo do Estado pelo esforço em trazer o Atakarejo a Sergipe. “É fantástico saber que a gente é acolhido pelo nosso governo, com pessoas que realmente se importam com a gente. A sensação é a melhor possível, dormindo tranquila ao saber que me estabeleci. Agora eu tenho carteira assinada”, celebrou.
Um empreendimento tão grande também promove desenvolvimento por meio de empregos indiretos. De seguranças a vendedores, passando por atendentes e promotores, foram duas mil vagas de pessoas que não foram diretamente empregadas pelo grupo supermercadista, mas a partir do novo espaço ocupam seus postos.
O promotor de vendas Noel Lopes, 25 anos, é mineiro, mas mora em Aracaju há 18 meses. Ele está representando sua empresa no novo supermercado inaugurado na capital e exaltou a oportunidade dada aos sergipanos. “Nos dias em que vim aqui fazer abastecimento vi a quantidade de pessoas que traziam seus currículos e saíam felizes. É algo fundamental para o povo sergipano. Sem essa parceria com o governo isso jamais aconteceria”, considerou.
Geração de empregos
A chegada do Atakarejo representa mais um passo na política de geração de emprego e renda proporcionada pelo Governo do Estado. A empresa chegou a Sergipe com um plano de abrir cerca de 15 lojas nos próximos cinco anos, com um investimento estimado em R$ 700 milhões, incluindo um centro de distribuição. Espera-se, a partir do projeto, gerar em torno de seis mil empregos diretos e 12 mil indiretos no estado.
Além desse empreendimento, no final do mês de novembro também foi inaugurada em Sergipe, no município de Nossa Senhora do Socorro, a fábrica de cimentos Mizu, que com a operação completa gerará aproximadamente 1.500 diretos e indiretos. Também no início de dezembro, o Grupo H.Egídio/Equilex iniciou as operações no estado com uma distribuidora de medicamentos, novo negócio com expectativa de geração de 300 empregos diretos e 500 indiretos. Bons ventos de geração de novas oportunidades que sopram aos que buscam uma colocação no mercado formal com a aquisição da unidade da Corona/Deca/Hydra pelo Grupo Zagonel, de Santa Catarina, que passa a operar em Sergipe, com perspectiva de expansão das atividades e geração de novos postos de trabalho.
Além dos dados positivos do crescimento da geração de empregos formais e queda do desemprego no estado, pela primeira vez Sergipe conquistou a nota ‘A’ na classificação realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para avaliar a Capacidade de Pagamento dos Estados e Municípios (Capag). O indicador é o mais importante parâmetro da situação fiscal dos órgãos – os mais bem classificados conseguem empréstimos com garantia da União. Estes números evidenciam que Sergipe tem alcançado suas metas fiscais, criando um ambiente de negócios favorável e seguro, o que favorece, e pesa, na atração de novos empreendimentos ao estado, e, assim, oferece oportunidades aos sergipanos e gera emprego, renda e, acima de tudo, dignidade.
Fonte: Secom